Apesar do cenário do empreendedorismo feminino estar em constante ascensão nos dias de hoje, fato é que ainda existem muitos desafios a serem superados nessa área. Enquanto, por um lado, a demanda familiar e falta de estímulos para a capacitação das mulheres são alguns dos problemas enfrentados por todas que sonham em abrir seus próprios negócios, por outro as empreendedoras que conseguem se estabelecer no mercado geram o dobro de retorno quando comparadas aos empreendedores homens, segundo dados do estudo da consultoria BCG em parceria com a Masschallenge.
Atualmente,
no Brasil existem cerca de 24 milhões empreendedoras que
lutam, diariamente, para o crescimento de suas empresas, uma vez que, na maior
parte das vezes, precisam se desdobrar para cumprir todas as suas obrigações
além do trabalho, como cuidados com a casa e com os filhos.
No mercado financeiro, as mulheres também trabalham para derrubar tabus, ampliar sua atuação e, consequentemente, aprimorar sua independência financeira. O investimento das mulheres na Bolsa de Valores em 2020 cresceu 118%, mas o público feminino representa apenas 26% dentro desse setor que é dominado pelos homens.
Um
pouco de toda essa realidade que temos hoje quando o assunto são mulheres à
frente dos negócios vem do fato de que elas entraram no mercado de trabalho muito
tempo depois deles e somente mais tarde puderam ter uma conta no banco em seus
nomes sem precisar da assinatura do marido, por exemplo. Nos dias atuais, o que
essas líderes mais precisam é de apoio e reconhecimento, afinal, são agentes de
transformação social.
Cada
vez mais mulheres apostam no empreendedorismo e durante essa jornada
desafiadora, muitos obstáculos relacionados à administração, gestão e
comunicação dos negócios podem surgir. Pensando nisso, sugiro Flávia Mello
(perfil completo abaixo), investidora e mentora de empresas fundadas por
mulheres, para qualificar o debate sobre liderança feminina na atualidade.
Flávia Mello - Com mais de 10
anos de experiência nas áreas de vendas e publicidade, Flávia trabalhou em
empresas como Uber e Facebook, além de grandes agências de digital. É
investidora e mentora de empresas fundadas por mulheres que estejam
desenvolvendo soluções para equidade de gênero, entre elas: SafeSpace, Oya,
HerMoney, Todas e The Feminist Tea. Apresentou por um ano o podcast Familia
Feminista, disponível nas principais plataformas de streaming.
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