terça-feira, 5 de janeiro de 2021

 

permanece aquecida”, destaca o Presidente da FENABRAVE.

Na apuração da entidade, o mês de dezembro/2020 está na 8ª colocação histórica, entre todos os meses de dezembro (desde 1957), para automóveis e comerciais leves, e o acumulado ocupa a 14ª posição nesse ranking.


Caminhões

Em dezembro de 2020, o segmento de caminhões registrou alta de 6,84%, totalizando 9.639 unidades comercializadas, frente às 9.022 vendidas em novembro.

Na comparação com dezembro de 2019 (8.328 unidades), houve crescimento de 15,74%, mas, no acumulado de janeiro a dezembro, os resultados de 2020 (89.207 caminhões emplacados) ficaram 12,31% abaixo dos registrados no mesmo período de 2019, quando foram vendidas 101.733 unidades.

“Os fabricantes de caminhões tiveram muita dificuldade para atender à demanda, por conta da retração da produção, provocada pela pandemia, na indústria. A boa oferta de crédito e a melhora dos preços das commodities são fatores positivos, que impulsionaram e continuam mantendo a procura aquecida”, comenta Assumpção Júnior.

No ranking histórico, o mês de dezembro de 2020 ocupa a 7ª colocação, para o mercado de caminhões. No acumulado, o mês ficou em 11º lugar na série.


Ônibus

Em dezembro/2020, os emplacamentos de ônibus (1.551 unidades) registraram queda de 11,07% sobre novembro (1.744 ônibus emplacados).

Na comparação com dezembro de 2019 (2.434 unidades), o resultado foi 36,28% menor e, se considerarmos o acumulado de janeiro a dezembro/2020 (18.219 unidades), a queda foi de 33% sobre igual período de 2019 (27.193 unidades).

“O segmento de ônibus foi o mais impactado nesta pandemia. As empresas de transporte de passageiros, os fretamentos, entre outros, sofreram muito com a queda em seu faturamento. A fabricação deste segmento também sofreu com a falta de insumos e componentes”, analisa o Presidente da FENABRAVE.

No ranking histórico, o mês de dezembro de 2020 está na 16ª colocação, e o acumulado do ano está na 13ª. posição.


Implementos Rodoviários

Os emplacamentos de implementos rodoviários apresentaram crescimento geral, em todos os comparativos. Em dezembro de 2020, quando foram emplacadas 7.354 unidades, o crescimento foi de 14,83% sobre novembro/2020, quando 6.404 unidades foram vendidas.

Também na comparação com dezembro de 2019 (4.992 unidades), houve alta de 47,32% e, no acumulado de janeiro a dezembro de 2020, as 67.377 unidades comercializadas ficaram 6,11% acima das 63.498 unidades registradas em igual período de 2019.

“O cenário de implementos rodoviários é parecido com o de caminhões, em que a demanda é maior do que a oferta. Contudo, a base comparativa de 2019 é baixa, o que justifica o seu crescimento também no acumulado do ano. O crédito para este segmento continua sendo fartamente ofertado, com taxas de juros em níveis razoáveis, assim como a demanda segue aquecida”, avalia Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.


Motocicletas

As vendas de motocicletas registraram alta de 10,5% em dezembro/2020, totalizando 98.831 unidades, contra as 89.438 emplacadas em novembro. Se comparado a dezembro de 2019, quando foram emplacadas 94.103 motocicletas, esse resultado aponta aumento de 5,02%.

Mas, a falta de produtos no mercado afetou o resultado do segmento, no acumulado do ano. Entre janeiro a dezembro/2020, foram emplacadas 915.502 motocicletas, volume 15,04% menor que as 1.077.537 unidades, vendidas no mesmo período de 2019.

“Assim como os demais segmentos, as motos sofreram com a queda na produção local e na importação de peças e componentes, em função da pandemia. No entanto, ao contrário de outros anos, notamos que houve boa oferta e aprovação de crédito, com taxas de juros razoáveis, o que favoreceu e continua estimulando o aumento de demanda, gerada pela utilização de motocicletas como transporte individual e para serviços de entrega”, avalia Assumpção Júnior.

No ranking histórico das vendas de motos, o mês de dezembro/2020 está na 12ª colocação, e o acumulado deste ano ocupa a 15ª posição na série.

Vale ressaltar que entre os meses de abril e maio as fábricas de motocicletas foram fechadas e paralisaram sua produção, o que impactou no resultado do ano. “Não fosse isso, teríamos alcançado a projeção de superar 1.100.000 unidades em 2020”, concluiu o Presidente da FENABRAVE.


Tratores e Máquinas Agrícolas

Obs.: Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.

Em novembro/2020, as vendas de tratores e máquinas agrícolas (4.205 unidades) registraram queda de 10,01%, na comparação com o mês de outubro (4.673 unidades).

Ante novembro de 2019 (3.169 unidades comercializadas), no entanto, houve alta de 32,69%.

No acumulado do ano, de janeiro a novembro/2020, houve crescimento de 3,48% sobre o mesmo período de 2019, com 41.497 unidades comercializadas, contra 40.100, em igual período de 2019.

“O mercado de tratores e máquinas agrícolas foi impulsionado pelo bom resultado da safra e aumento de renda, causado pela valorização das commodities durante o ano de 2020. O resultado não foi melhor pela alta demanda, que não conseguiu ser atendida pelo volume de recursos ofertados pelo Plano Safra 2020/2021, assim como pelas dificuldades enfrentadas pela indústria, que não conseguiu atender à totalidade dos pedidos das concessionárias”, explicou o Presidente da FENABRAVE.


Projeções preliminares para 2021

Apesar do momento de alta volatilidade, mas com a expectativa de crescimento do PIB, inicialmente, estimado em 3,5%, e com a esperada retomada da economia, a FENABRAVE espera um retorno do crescimento das vendas de veículos para 2021, e projeta alta de 16,6% para o setor, em geral, sobre os resultados obtidos em 2020.

“Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas nossas projeções”, adverte Alarico Assumpção Júnior.

Acompanhe, a seguir, o desempenho e volumes projetados, inicialmente, pela FENABRAVE, para o mercado de veículos brasileiro, em 2021:



Obs.: A FENABRAVE poderá revisar as projeções a qualquer momento, dependendo de novos fatos ocorridos no mercado e/ou no País.

 

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.



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