segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Finanças pessoais: Cinco dicas para entrar em 2021 com o pé direito

Educador financeiro Caio Katayama explica como se organizar financeiramente para começar o novo ano de bem com as finanças


O ano de 2020 não foi fácil. A pandemia e a crise financeira decorrente do isolamento social afetou todo o Brasil. Do fechamento de negócios às taxas históricas de desemprego, manter as finanças em dia foi um desafio. Com a proximidade do final do ano, muitas pessoas aproveitam o dinheiro do 13º para comprar roupas, presentes, reformar a casa e fazer festas. Porém, em 2020, segundo dados da Boa Vista, quase 80% dos brasileiros pretendem gastar menos que em 2019. A pesquisa foi realizada com 400 consumidores e apontou que o valor médio de gastos com o fim do ano será de R$ 545,49, contra R$ 564,96, em 2019.

Segundo o educador financeiro Caio Katayama, essa diminuição tem relação direta com a pandemia e o desemprego.

“A pandemia trouxe muitas dificuldades para a população, com muitas pessoas desempregadas e a inflação aumentando, as compras de fim de ano, seja com presentes ou na alimentação deve diminui. Mesmo com uma parcela da população ainda está recebendo o auxilio emergencial, é importante se preparar financeiramente para não começar o ano com dívidas”, comenta Katayama, que também é fundador da Ótris Soluções Financeiras.

1. Pesquise quais são os descontos para pagamentos à vista: Se você esta interessado em comprar presentes, procure antes conhecer as formas de descontos que as lojas oferecem. Lembre-se que o ideal é não realizar empréstimos ou utilizar o cheque especial, pois os juros cobrados são muito altos.

2. Guarde o dinheiro do 13º/ auxilio emergencial: Quando o consumidor ganha o décimo terceiro ou as últimas parcelas do auxílio emergencial é instintivo gastar o dinheiro que entrou com as compras de fim de ano. Mas, o mais indicado é fazer as contas, quitar ou renegociar o que esta pendente e se programar para comprar os presentes. Além disso, é recomendado calcular os gastos e negociar os melhores descontos com a credora e, se possível, pagar tudo à vista. Um consumidor com as contas controladas tem a renda livre para se planejar.

3. Crie listas: Não se deixe ser levado pelas propagandas, não compre nada por impulso. Organize em uma lista o valor que tem para gastar, desde a lista de supermercado até os presentes. Quanto mais se organizar, menor será a chance de ser pego de surpresa.

4. Use o cartão de crédito com moderação: o cartão de crédito possui uma das taxas de juros mais altas do mercado. Então, é preciso fugir do alto limite e não se empolgar nas compras, logo que essa atitude pode impactar no futuro não tão distante, logo que no começo do ano, impostos como IPTU e IPVA chegam.

5. Seja disciplinado: Além de criar listas, o educador orienta que as pessoas mantenham o foco e sigam todas as dicas. É preciso pensar nos gastos como algo a se evitar e nas dividas como um obstáculo a ser enfrentado.


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