O ano de 2020 colaborou muito para que as pessoas ficassem endividadas. Uma pandemia combinada com crise econômica e política, aumento do desemprego, altas taxas de juros e inflação foram os grandes vilões para chegarmos onde estamos.
Mas vale lembrar que o planejamento e o controle financeiro
também são fundamentais para que as dívidas não virem uma bola de neve e sejam
responsáveis por dores de cabeça e noites mal dormidas. Por isso, Lorelay
Lopes, que é head de Negócios do UP
Consórcios e educadora financeira, dá dicas de
como colocar as contas em dia para você começar 2021 no azul, com a consciência
tranquila! Confira:
1. Coloque tudo na ponta do lápis - Anote todos os gastos no papel para saber para onde o seu dinheiro está indo. Organizar as finanças é uma forma de controlar todas as entradas e saídas de capital, como contas e despesas gerais. Muitas pessoas ainda não têm o real conhecimento do quanto ganham e quanto gastam por mês. Para resolver essa questão, responda as perguntas: Quanto eu ganho por mês? Quanto eu gasto por mês? Quanto eu poupo por mês? A equação deve ser mais ou menos assim: 50% do salário para quitar custos fixos (água, luz, telefone, aluguel ou prestação do imóvel, mensalidade escolar etc.); 30% com custos variáveis (combustível, mercado e remédios, por exemplo) e 20% para guardar ou aplicar;
2.
Reavalie suas
despesas - Definitivamente, esse momento não é o
mais adequado para gastos supérfluos. Ter essa mentalidade de optar somente pelo fundamental na hora
de avaliar suas despesas é muito importante para definir o que é ou não
essencial, o que pode ser substituído por algo mais econômico ou simplesmente
cortado. Um bom exemplo é o cartão de crédito. Ao contrário do que muitos
imaginam, para controlar as finanças pessoais, não é necessário proibir o uso
dele, mas utilizá-lo com sabedoria. Ao parcelar, avalie quanto de sua renda
ficará comprometida no próximo mês, e claro, veja se você realmente tem a capacidade
financeira para debitar esta dívida e seguir utilizando o cartão;
3.
Negocie suas
dívidas - Faça um levantamento de tudo o que você
deve e proponha acordo. Por conta da situação, as instituições financeiras
estão mais flexíveis, então essa é uma ótima oportunidade para conseguir boas
negociações e prazos assertivos. O importante é você conseguir desconto e não
adiar para o futuro. Se não, depois, além de pagar a prestação do mês, você
terá de arcar com outra em cima.
“Quando vivemos muito no limite financeiro, não conseguimos
planejar o futuro. Diante desta crise, todos vão perder um pouco, de alguma
forma. Então precisamos aprender a gastar nosso dinheiro", diz
Lorelay.
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