quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O silicone encolheu: tendência agora são próteses menores para os seios

Pacientes buscam por resultados mais próximos do natural

 

Durante a última década com certeza o foco do tamanho dos seios era uma questão de volume, quanto mais melhor. Todos vimos a onda dos seios exageradamente grandes e de certa forma até artificiais. Mas agora a tendência do minimalismo também chega às salas de cirurgia.

As mulheres estão procurando próteses de silicone com uma aparência mais natural e modelada, em vez de um formato arredondado e durinho. “Cada vez mais pacientes chegam até o consultório procurando mais uma correção do formato do que um aumento significativo na medida do sutiã”, comenta a cirurgiã plástica Patricia Marques, especialista em reconstrução de mamas pelo hospital Santa Creu I Sant Pau de Barcelona.

A resposta para ter os seios mais simétricos ou levantados e ainda assim não parecer óbvio que houve um processo cirúrgico, são os implantes pequenos. A médica destaca que o formato em gota, não circular, reforça ainda mais a aparência inalterada. “A técnica de remodelagem consiste em criar um formato de ‘pêra’, com mais volume embaixo do que em cima,” explica doutora Patricia. Isso faz com que seja possível consertar um desvio na direção dos seios, ou mamilos assimétricos.

Hoje, apesar de ainda existir preconceito sobre o silicone justamente pelo formato que foi moda durante muitos anos, as pessoas começaram a entender que uma mudança no corpo não significa perder a beleza natural, e sim realçá-la.

Dra. Patricia ainda enfatiza que todos os passos da pré-cirurgia são discutidos e aprovados por cada paciente, e se um resultado orgânico é o que a pessoa escolheu, não há com o que se preocupar. “Acredito que além de encontrar um profissional qualificado, quando falamos de estética, é essencial também que exista um diálogo aberto e sincero entre as duas partes,” conclui a especialista.

 



Doutora Patricia Marques - CRM- SP 146410 - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com especialização em reconstrução de mama e cirurgia linfática no Hospital Santa Creu i Sant Pau em Barcelona, e complementação em cirurgia reparadora de mama, cabeça e pescoço no Hospital Memorial Sloan-Katering Cancer Center, em NY, EUA.


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