Restrições físicas
impostas pela Covid-19 exigem atenção especial aos canais de compra on-line
A cada Black Friday que se passa, novas lições são
aprendidas com as edições anteriores. O ano de 2020, no entanto, não será como
nenhum outro. Por conta da pandemia, muitas das práticas de sucesso encontradas
em outros eventos da Black Friday não serão aplicáveis desta vez.
No ano passado, o número de compradores on-line na
Black Friday dos Estados Unidos ultrapassou o da Cyber Monday (segunda-feira
após o Dia de Ação de Graças) pela primeira vez. A tendência clara para esta
edição é que, seja devido ao isolamento social e às restrições impostas pela
Covid-19 ou simplesmente por preferência do consumidor, a Black Friday de 2020
tende a atrair ainda mais as pessoas para os canais de compra digitais.
Tendo em vista que o período de calamidade
sanitária que o mundo vive desencoraja ou inviabiliza o direcionamento de
promoções físicas da Black Friday – que, como se sabe por experiências
anteriores, culminam em lojas lotadas e um frenesi de compradores aglomerados
–, a Ipsos separou as principais táticas para uma companha bem sucedida neste
cenário inusitado.
AUMENTE O PRAZO DE PROMOÇÕES. Por muitas
das lojas estarem com o atendimento reduzido, o comércio pode não ser capaz de
lidar com os volumes excepcionais de clientes e mercadorias que a Black Friday
traz. Por isso, aja para achatar os picos de demanda. O único meio para
alcançar um alto volume de vendas é estendendo a campanha de Black Friday para
um período maior do que apenas as 24 horas de uma sexta-feira.
ANTECIPE A AÇÃO. Comunicar
com antecedência a campanha da Black Friday aos consumidores, além de auxiliar
no achatamento do pico de demanda, garante que a ação seja promovida com força
suficiente para atingir o impacto necessário.
IMPULSIONE AS VENDAS ON-LINE. Evidências
apontam que, apenas ao reorientar suas operações para o on-line, grandes
varejistas alcançaram em seis meses o equivalente a seis anos de progresso e
desenvolvimento em e-commerce. Para a Black Friday, direcione os recursos
temporários de lojas para os armazéns e centros de distribuição. Recomendações
por pop-up e pacotes promocionais são aliados na hora de promover um
impulsionamento de vendas adicional.
PROMOVA A COMPRA ON-LINE COM RETIRADA NA LOJA. Esta
modalidade aliviará a pressão sobre os serviços de entrega, que inevitavelmente
estarão sobrecarregados.
MONITORE AS VENDAS EM TEMPO REAL. Com a
instabilidade econômica decorrente da pandemia, muitos varejistas farão pedidos
mais conservadores para reduzir o risco de sobras de estoques. Com mais
compradores recorrendo às compras on-line, é essencial que os varejistas
monitorem as vendas para atualizar, em tempo real, a disponibilidade dos seus
produtos. Deste modo, os clientes não encontrarão no site ofertas de produtos
indisponíveis e os índices de satisfação se manterão elevados.
OTIMIZE AS COMPRAS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS. Aplicativos
e sites fáceis de navegar, divertidos, ágeis e intuitivos podem revolucionar a
experiência de uma compra on-line. Não subestime a importância da tecnologia
dos smartphones na Black Friday.
Ipsos
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