quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Check Point aponta as ciberameaças mais prejudiciais ao Brasil dos últimos seis meses

 Para marcar o mês da cibersegurança, a Check Point divulgou a campanha “Faça sua parte. #BeCyberSmart” com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a segurança da Internet 

 

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, participou do Mês da Segurança Cibernética via campanha global “Faça sua Parte. #BeCyberSmart” com o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de proteção na esfera virtual, tarefa na qual todos desempenhamos um papel fundamental para prevenir e combater os ciberataques e as ciberameaças. Para se ter uma ideia de como a prevenção e a proteção são importantes, o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point sobre o cenário de ataques no Brasil nos últimos seis meses aponta os principais dados de cibersegurança. 

“Cada vez mais os aspectos da nossa vida estão totalmente relacionados ao mundo digital. Colocamos uma grande quantidade de informações em ferramentas e aplicativos conectados à Internet, mas ainda não há consciência da importância de proteger esses dados e realizar estratégias de segurança cibernética que nos ajudem a ter uma vida online mais protegida”, afirma Thiago Mourão, engenheiro de segurança e evangelista da Check Point Brasil. 

“Por tudo isso, e por ocasião de este ser o mês da segurança cibernética, divulgamos nossa atuação na campanha de conscientização “Faça sua Parte. #BeCyberSmart”. O número de dispositivos conectados à Internet e que por vezes dispõe de informações aumenta significativamente, por isso todos devemos adotar uma atitude de prevenção como uma medida fundamental de cibersegurança para uma vida digital segura”, acrescenta Mourão. 

 

Cenário atual das ciberameaças no Brasil 

Os dados do relatório da Check Point indicam que, em média, nos últimos seis meses, as empresas brasileiras foram vítimas de 533 ciberataques semanais. Sendo que o e-mail é o principal vetor utilizado pelos cibercriminosos para infectar as organizações, uma vez que 91% dos arquivos maliciosos são enviados por e-mail e o principal tipo de documento anexado é .doc (63,1%). 

Além disso, o relatório mostra que o principal malware do Brasil continua sendo o Emotet, impactando 16% das organizações, enquanto o tipo de exploração de vulnerabilidade mais comum no País é a Execução Remota de Código, afetando 65% das organizações. 

Os especialistas da Check Point apontam as cinco ciberameaças predominantes, hoje, no Brasil, de acordo com o Relatório de Inteligência de Ameaças: 

 

Ransomware de dupla extorsão - os atacantes de ransomware adotaram uma nova estratégia; além de tornar os arquivos da vítima inacessíveis, eles agora separam grandes quantidades de dados antes de criptografá-los no estágio final do ataque. As vítimas que recusam pedidos de pagamento como resgate, encontrarão seus dados mais confidenciais exibidos publicamente em sites. 

 

Guerra cibernética - A atividade cibernética do Estado-nação teve um aumento na intensidade e um aumento na gravidade. Em tempos em que as táticas tradicionais para reunir inteligência e conhecimento não são mais viáveis devido ao distanciamento social, o uso de armas cibernéticas ofensivas para apoiar missões nacionais parece ter se expandido. O objetivo pode ser um melhor entendimento do Coronavírus ou proteger as operações de inteligência, e os países e indústrias são os alvos. 

 

Dispositivos e aplicativos móveis - Os atacantes têm buscado novos vetores de infecção no mundo móvel, mudando e aprimorando suas técnicas para evitar a detecção em locais como as lojas oficiais de aplicativos. Em um ataque inovador, eles usaram o sistema de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) de uma grande corporação internacional para distribuir malware para mais de 75% de seus dispositivos móveis gerenciados. 

 

Nuvem - as empresas foram obrigadas a fazer ajustes rápidos na infraestrutura para proteger sua produção ao colocar seus funcionários para trabalhar remotamente. Em muitos casos, isso não teria sido possível sem as tecnologias de nuvem. No entanto, isso também expôs mais ativos mal configurados ou simplesmente desprotegidos à Internet. Além disso, o Gartner prevê que, até 2025, pelo menos 99% das falhas na nuvem serão culpa do usuário. 

 

Pandemia cibernética – A COVID-19 afetou todos os aspectos da vida, incluindo o cenário cibernético. De um aumento no registro de domínios relacionados ao Coronavírus ao uso de tópicos relacionados em ataques de phishing. Os serviços médicos e as organizações de pesquisa tornaram-se alvos de ataques em busca de resgate ou informações comerciais e profissionais valiosas. O uso de sistemas de rastreamento, que anteriormente teriam causado extrema oposição relacionada à privacidade, tornou-se predominante em todo o mundo e, em alguns casos, espera-se que sobreviva à emergência.  

 

 

Check Point Software Technologies Ltd.

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