Doenças respiratórias, como DPOC e asma,
apresentam alguns sintomas parecidos com os da COVID-19 - falta de ar e chiado
no peito. Isso deixa a população confusa e faz com que alguns pacientes
suspendam seus tratamentos, na tentativa de não "mascarar" o contágio
pelo novo coronavírus. Porém, especialistas explicam que o que diferencia a
infecção pelo novo coronavírus dessas doenças é a presença de febre. Portanto,
a suspenção dos tratamentos para facilitar a identificação é uma crença
infundada. Na verdade, é fundamental manter o controle dessas doenças em dia.
Pacientes que estão descontrolados podem agravar o quadro de COVID-19. O caso acontece
devido ao rápido contágio e ao nível de citocinas (moléculas inflamatórias)
liberados para combater a doença que podem gerar infecção no pulmão e causar
uma reação inflamatória fatal. Além disso, outro mito é acreditar que o
contágio do vírus ser mais "fácil" em pessoas com problemas
pulmonares.
Dados complementares
• 7 de cada 10 pessoas que faleceram no Brasil
em decorrência da COVID-19 tinham mais do que 60 anos de idade e apresentavam
pelo menor um fator de risco, como doenças do pulmão[1] .
• Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde referem-se à investigação de 2.082 casos de morte - 81% do total - e permitem traçar um perfil de óbitos causados pela COVID-19 [1].
• Entre os óbitos
confirmados por COVID-19, 70% apresentavam pelo menos um fator de risco [1].
• De acordo com o órgão, no entanto, pessoas de qualquer
idade que tenham doenças como pneumopatia e asma precisam redobrar os cuidados
com medidas de prevenção ao novo coronavírus[2] .
• Entre essas doenças do pulmão, incluem-se a doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC).
• No Brasil, a DPOC foi a quarta principal causa de morte de
2015 a 2016[3] .
• A história natural da doença é progressiva e irreversível
após uma certa quantidade de dano nos pulmões[4] .
• A asma a doença respiratória crônica mais comum[5] .
• O país contabiliza 20 milhões de pessoas com asma[6] .
• Ambas, DPOC e asma, acarretam limitações físicas,
emocionais e intelectuais, gerando consequências negativas na qualidade de vida
do paciente e de sua família[7] .
• Configuram um importante problema de saúde pública, pelo
impacto na vida dos pacientes, embora sejam evitáveis em muitos casos de DPOC e
ou controláveis, como é a asma.
• A ampliação do acesso à atenção primária à saúde[8] e a medicamentos
gratuitos para o tratamento dessas doenças[9] possibilitam o diagnóstico e o tratamento precoces,
proporcionando um cuidado contínuo e integral e, consequentemente, ampliam a
qualidade de vida dos pacientes, reduzem custos para o sistema de saúde[10] e evitam mortes
prematuras.
Boehringer Ingelheim
http://www.boehringer-ingelheim.com.br
http://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil .
[1] Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Coronavírus -
N13. Disponível em http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/21/BE13---Boletim-do-COE.pdf. Acessado em
24/04/20.
[2] Ministério da Saúde.
Brasil registra 40.581 casos de coronavírus e 2.575 mortes. Disponível em http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46757-brasil-registra-40-581-casos-de-coronavirus-e-2-575-mortes. Acessado em
24/04/20.
[3] Gonçalves-Macedo L,
Mattos Lacerda E, Markman-Filho B, Lundgren F, Luna CF. Tendências da morbidade
e mortalidade da DPOC no Brasil, de 2000 a 2016. J Bras Pneumol.
2019;45(6):e20180402. Disponível em http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/publisher.gn1.com.br/jornaldepneumologia.com.br/pdf/2019_45_6_3065_portugues.pdf. Acessado em
24/04/20.
[4] Menezes, ANB et al.
Prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica e fatores associados: Estudo
PLATINO em São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública vol.21 no.5 Rio de Janeiro
Sept./Oct. 2005. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000500030.
[5] Goulart FAA. Doenças
Crônicas Não Transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os
Sistemas de Saúde [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2011.
[citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://apsredes.
org/site2012/wp-content/uploads/2012/06/ Condicoes-Cronicas_flavio1.pdf
[6] DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde,
do Brasil, 2013.
[7] Ministério da Saúde
(BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças
respiratórias crônicas [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série
A. Normas e Manuais Técnicos); (Cadernos de Atenção Básica, 25). [citado 2014 nov
14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf
[8] . Ministério da Saúde
(BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Atenção Básica [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
(Série E. Legislação em Saúde). [citado 2015 jan 08]. Disponível em: http://189.28.128.100/
dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf.
[9] Brasil. Portaria nº
184, de 03 de fevereiro de 2011. Dispõe sobre o Programa Farmácia Popular do
Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2011
fev 4; Seção 1:35.
[10] . Mendes JDV.
Morbidade nas internações de idosos no SUS/SP em 2010. Bol eletr GAIs informa.
2011 out;3(9):1-21.
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