sexta-feira, 26 de junho de 2020

Hipertensão: primeira aferição é capaz de diagnosticar o problema?

O diagnóstico e o início precoces do tratamento da hipertensão arterial são fatores essenciais para o controle da doença e para a redução das chances de complicações sérias à saúde, como as disfunções cardíaca, renal, cerebral, oftalmológica e vascular. Mas será que uma única aferição que aponte pressão alta já é o suficiente para determinar o problema?

Segundo o cardiologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, André Levin, a situação deve ser entendida como um alerta importante, mas não como um diagnóstico definitivo de hipertensão. “São várias as causas de elevação da pressão arterial de forma transitória e, por isso, é preciso uma avaliação minuciosa sobre os motivos dessa elevação”, explica.

Para o diagnóstico de hipertensão ser definido é preciso registrar pressão alta em mais de uma oportunidade ou ainda apresentar alguma lesão em um órgão alvo, como coração, rim, cérebro, olhos e sistema vascular. As aferições podem ser feitas de forma manual no consultório médico, pelo paciente ou mesmo em ambulatórios com o aparelho específico chamado MAPA e os resultados devem ser iguais ou superiores a 140x90.

“É importante que o paciente esteja de repouso e em um ambiente tranquilo. O primeiro número obtido na aferição - mais elevado – determina a pressão sistólica, que diz respeito à fase de contração do coração. O segundo número aponta a pressão diastólica, que é verificada na fase de relaxamento do órgão. As duas referências são igualmente importantes. E o quadro de hipertensão é definido quando uma ou ambas estão elevadas em mais de uma aferição”, reforça o médico. 

Com a confirmação do quadro, a enfermidade deve ser tratada de forma contínua para que se evite complicação à saúde. Segundo Levin, nessa etapa o olhar sob o paciente deve ser multifatorial. “O paciente deve mudar hábitos de vida, inserir na rotina a prática de atividade física, a reeducação alimentar e a perda de peso”. Além disso, o cardiologista lembra que o uso de medicamentos é determinado nessa etapa. “Eles podem variar conforme as características do paciente e os níveis de pressão arterial no início do diagnóstico”, complementa.





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