Para minimizar a solidão que está cada vez mais presente
na vida das pessoas, pela falta do contato físico, confinamento domiciliar e o
autoabandono, a psicóloga e grafóloga Célia Siqueira também utiliza como
ferramenta poderosa na terapia, a "grafologia" a favor de seus
pacientes.
Diante de um inimigo invisível, grandes mudanças no
cotidiano acontecem em ritmo acelerado, comprometendo diversas vezes a saúde
mental. A técnica é utilizada em muitos de seus atendimentos, principalmente
nos casos de pessoas mais vulneráveis e que merecem maior acompanhamento.
A grafia apresenta a condição mental, física e
comportamental do ser humano, através dela é possível analisar a personalidade
e melhorar o estado psíquico. No caso da solidão, as letras que representam
esse tipo de situação emocional, são as vogais, normalmente quando escritas com
formato espremido, na ausência do corte na letra “o”, ou quando a vogal “ i ” é
atropelada por outras letras.
“Para diminuir a solidão
aplico exercícios diários de grafologia, o ideal é aumentar o tamanho das
vogais, escrever de forma mais arredondada e melhorar o desenho de cada
uma. Consoantes também representam esse estado de recolhimento, mas
sempre quando escritas sozinhas, separadas das demais. Então, o ideal é manter
a corrente da palavra, sem nenhum isolamento”, diz Célia.
A atividade grafológica é desenvolvida em caderno
ou diário, com treino repetitivo das letras e textos, para análise de suas
variações. Em casos mais específicos, além do formato da letra, estuda-se a
pressão, inclinação e acentuação individualmente e em conjunto, para chegar a um
resultado coerente e satisfatório, que indicará traços patológicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário