quarta-feira, 27 de maio de 2020

Medicamentos para esclerose múltipla x Covid-19: saiba mais sobre a relação


A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune, que pode acarretar o comprometimento da coordenação motora, além de perda de visão, fadiga e dor.

De acordo com a estimativa da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a doença - que não tem causa determinada - atinge cerca de 35 mil pessoas no Brasil.

Ao longo dos anos, o tratamento de EM vem ganhando medicamentos cada vez mais potentes, que interagem com o sistema imune, dentre eles o Interferon beta-1b, que, atualmente, vem sendo testado em conjunto com a combinação de Lopinavir e Ritonavir (drogas utilizadas no combate ao HIV) em estudos para tratamentos alternativos em pacientes com Covid-19.

A ideia dos pesquisadores de Hong Kong era de que o coquetel funcionasse como um impulsionador do sistema imunológico, podendo ajudar na recuperação de pessoas que testaram positivo para o Coronavírus.

O resultado do estudo mostrou que os pacientes com Covid-19, que apresentavam sintomas leves e moderados, passaram a se sentir melhor após quatro dias e tiveram teste negativo para o vírus, depois de um intervalo de apenas sete dias de tratamento.

Neste dia 27 de maio, data na qual se comemora o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, os especialistas da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo estão à disposição para entrevistas a fim de esclarecer novidades sobre esse tratamento experimental para a Covid-19, ou ainda ressaltar características da própria Esclerose Múltipla, seu diagnóstico e seus diferentes tipos de tratamento.


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