quinta-feira, 21 de maio de 2020

Hemofilia: conheça mais sobre essa doença hereditária


Saiba quais são os sintomas e as formas de tratamento

Divulgação

O corpo humano é cheio de mistérios, com pontos complexos e várias peculiaridades. As doenças são uma questão à parte, podendo surgir por fatores externos ou até por condições relacionadas ao próprio corpo, como é o caso da hemofilia. A hemofilia é um distúrbio de coagulação grave, quando o sangue do indivíduo não coagula corretamente, podendo ocasionar um sangramento sem controle.

Em pessoas sem a doença, quando há um corte ou machucado, é normal que haja um episódio de sangramento, mas que rapidamente coagula e para. Já para pessoas com hemofilia, o sangramento é bem mais prolongado e, dependendo da gravidade do ferimento, pode comprometer a saúde de maneira significativa. Ela é uma doença majoritariamente hereditária, transmitida de uma geração para outra, através de um gene recessivo presente no cromossomo X. Assim, a maioria dos casos acontece em homens, sendo que casos de hemofilia em mulheres são mais raros e costumam apresentar sintomas menos graves.

A hemofilia pode ser dividida em dois tipos principais, sendo tipo A, quando o fator de coagulação afetado (em défice ou ausente) é o fator VII, ou tipo B, quando o fator de coagulação afetado (em défice ou ausente) é o fator IX. Na prática, saber o tipo da doença é importante para o tratamento correto, sendo que a identificação do tipo só acontece por meio de exame de sangue, uma vez que os sintomas são os mesmos. Nos casos mais graves, ocorrem episódios de sangramento espontâneo nas articulações, visíveis sob a forma de equimoses (manchas roxas). Já em casos leves, os sintomas desaparecem após acidentes graves, cirurgias ou extração de dentes.

Apesar de não haver cura para essa doença, é possível amenizar os sintomas, por meio de tratamentos específicos, e a medida dependerá do tipo de hemofilia em questão. A maneira mais tradicional de diminuir os problemas de coagulação inclui injeções de um fator de coagulação ou plasma. Quanto mais cedo o tratamento começar, menor será o risco de sequelas no futuro.

Manter uma boa circulação sanguínea é uma medida importante para as pessoas que têm a doença. Assim, é importante cultivar uma alimentação saudável, eliminando produtos industrializados e muito gordurosos, o que pode prejudicar as veias e as artérias, dificultando a passagem do sangue. Investir em uma dieta que fortalece os vasos sanguíneos é muito importante, com alimentos como acerola, laranja, goiaba e amora. Peixes de água salgada e alimentos com ômega 3 também são muito importantes para o organismo, por isso devem fazer parte dos pratos no dia a dia.

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