O governo dos
Estados Unidos, por meio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC),
destina aproximadamente US$ 3 milhões (mais de R$ 17 milhões) para ajudar na
resposta de emergência de saúde pública do Brasil à COVID-19. O CDC
trabalhará em estreita colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o
Ministério da Saúde, com os quais a Embaixada mantém cooperação de longa data
na área de saúde. Os recursos serão usados para a melhoria da detecção e do
rastreamento de casos, na identificação de áreas de transmissão, no controle de
surtos e no fornecimento de dados para uma reabertura segura no
Brasil. Essa assistência soma-se aos US$ 950 mil anunciados em 1º de maio
para apoio socioeconômico a populações vulneráveis.
Os recursos do CDC
fortalecerão as operações emergenciais do Brasil, apoiando 79 centros de
operação de emergência: 1 centro nacional, 27 estaduais, 26 nas capitais e 25
nos municípios com mais de 500 mil habitantes, além de fornecer aos membros da
Equipe de Resposta Rápida (RRT) treinamento e oficinas sobre integração de
sistemas de gestão de emergência (EMSI), gestão de RRT e Gestão de Emergências
em Saúde Pública (PHEM).
Além disso, os
recursos irão melhorar a saúde comunitária e na região fronteiriça, apoiar os
centros de operações de emergência e laboratórios em 13 municípios fronteiriços
e reforçar as capacidades entre os países parceiros para detectar e atender
indivíduos doentes nas fronteiras e durante suas viagens.
Sobre o anúncio, o
embaixador Todd Chapman destacou: "Essa iniciativa ajudará diretamente a
FioCruz e ao Ministério de Saúde nos seus esforços para mitigar o impacto da
COVID-19. Vamos continuar trabalhando juntos com Brasil para combater
este pandemia”.
O Brasil e os EUA
têm uma longa e produtiva colaboração em questões de saúde, incluindo pesquisa
biomédica, saúde pública, doenças infecciosas, intercâmbios científicos e
fortalecimento do sistema de saúde. O CDC tem cooperado ativamente com o Brasil
desde 2000 e mantém um escritório no país desde 2003. Os EUA continuarão sua
contínua discussão e o compromisso de trabalhar em conjunto com o Brasil para
melhorar a vida dos cidadãos de nossos países e combater a COVID-19.
Chapman
no Twitter @USAmbBR
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