quarta-feira, 29 de abril de 2020

Porque os casamentos e o amor vão superar a pandemia da COVID-19

Divulgação/Casamentos.com.br

  • Casamentos.com.br e o grupo The Knot Wordwide divulgam dados de pesquisas de mercado que mostram as razões que levam os casais ao altar e qual é o combustível de suas relações 


A pandemia da COVID-19 fez com que muitos noivos tivessem que mudar seus planos de casamento. Por outro lado, a grande maioria dos casais não pensou duas vezes: nada de cancelar. A solução foi adiar a festa para tempos melhores. Segundo dados de pesquisas de mercado do site Casamentos.com.br e do grupo The Knot Worldwide (TKWW - um marketplace de casamentos presente em 15 países), as razões que levam os casais ao altar são decisões a largo prazo e relacionadas a um compromisso já decidido. Por isso, tais escolhas tendem a permanecer estáveis, mesmo que o momento atual exija superação e resiliência.

Para comemorar o Global Love Day, 1º de maio nos EUA, e o início do mês das noivas no Brasil, Casamentos.com.br e o grupo TKWW uniram seus datos de pesquisas de mercado com mais de 15.000 usuários para mostrar os motivos que levam os noivos a quererem casar, o que é mais importante em seus relacionamentos e o porquê da fortaleza e estabilidade dessas escolhas perante o atual momento: 


Por que se casam?

Quando perguntados sobre quais foram os principais motivos para casar, cerca de 63% dos noivos brasileiros responderam que desejam “dar um passo adiante na relação”. Como a pergunta permitia múltiplas respostas, 37% marcaram que querem “formar uma família e ter filhos em breve” e 32% também escolheram a opção  “para viver juntos”. Apenas 4% escolheram “razões legais” e menos de 2% marcou a opção “pressão social”.

Tais respostas mostram que as motivações dos casais brasileiros estão relacionadas a decisões a largo prazo e de compromisso com um/a parceiro/a estável e com quem compartilhar um futuro. São razões menos variáveis que escolhas baseadas em compromissos sociais ou benefícios fiscais. O mesmo comportamento é observado na grande maioria dos noivos internacionais de outros sites do grupo TKWW.

Na Espanha, por exemplo, 70% dos entrevistados afirma que o mais importante é “dar um passo adiante na relação”. Na Itália, o número é similar: 75% afirma que o matrimônio celebra sua decisão de avançar na relação. Já na França, os números são mais próximos aos brasileiros: 51% querem entrar em uma nova etapa da história de amor, mas 33% também declaram que o desejo está relacionado à construção de um novo núcleo familiar. 


Brasileiros são os que mais gostam de demonstrações de amor 

De acordo com a análise de TKWW e Casamentos.com.br, das 15 nacionalidades pesquisadas os brasileiros são os que mais gostam de atos de carinho: 43% dos entrevistados afirmam que o que mais querem receber do parceiro são “demonstrações de amor ou uma ajuda útil”. Cerca de 23% preferem receber contato físico como beijos e abraços, outros 20% priorizam que o cônjuge dedique seu tempo livre ao casal e 10% que o parceiro diga “eu te amo”. Apenas 4% preferem presentes.

Em outros países como Colômbia, Uruguai , Chile e Portugal, o mais valorizado é o tempo que passam em casal, já que mais de 60% dos entrevistados afirmam que o que mais gostam é de “dedicar tempo de qualidade para estar juntos”. Já 29% dos românticos italianos e 25% dos argentinos anteferem “beijos e abraços” a outras opções. 


A decisão geral de remarcar (e não cancelar) diz muito 

Em outra pesquisa realizada recentemente por Casamentos.com.br e TKWW, a grande maioria dos noivos brasileiros e europeus com datas afetadas pela pandemia do novo coronavírus afirma que não cancelou o evento: optou por adiar.

Seja dentro ou fora do Brasil, uma conclusão é certa: noivos que decidiram casar no primeiro semestre de 2020, mas tiveram que mover a data, firmariam seu compromisso em outro momento também. Em outras palavras, a decisão de estar juntos é a largo prazo, define seus objetivos e metas individuais e se mantém independentemente das dificuldades externas, pois representa um acordo entre o futuro de dois indivíduos, não de uma felicidade momentânea.

Por mais que o atual momento seja duro e angustiante, a História também nos conduz à conclusão de que o amor e os casamentos vão superar as incertezas geradas pela pandemia do coronavírus. Basta lembrar da imagem do beijo entre o marinheiro e a enfermeira, imortalizado na gigantesca estátua “Unconditional Surrender”, famosa por mostrar que o final de uma guerra se celebra com um símbolo de amor.


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