Antes de iniciar a reflexão, vamos
aos dados e informações mais relevantes que se tem até o momento. Mais de 3
milhões de casos são registrados até o momento no mundo, com mais de 350 mil
mortes em 183 países, ele cresce em média 30% ao dia, mesmo com 1/3 da
população mundial em quarentena.
No Brasil quase 50% dos casos graves estão abaixo dos 60 anos. O primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro, um mês depois, o vírus atinge a marca de 4 mil infectados e mais de 100 mortes confirmadas pelo Covid-19.
Os países mais afetos além da China, berço da pandemia, foram os Estados Unidos e os que pertencem a zona do euro, com destaque para: Itália, Espanha, Reino Unido, Alemanha. Até então a OMS (Organização Mundial da Saúde), não declarou “pandemia”, termo utilizado para uma doença que se propaga pelo mundo, sem controle de fronteiras e com a ausência de cura ou vacina.
Países que não emitiram o decreto de quarentena trouxeram a tona uma crise sem precedentes no campo da saúde e vigilância sanitária. Com poucos casos no inicio do surto, as autoridades europeias eram contra o isolamento social, pois se avaliava naquele momento que não era necessária adoção de medidas restritivas e tal ação poderia afetar a economia. Optaram por monitorar sem restringir aglomerações.
Resultado: o descontrole do alastramento do Covid-19. Casos graves começaram a aparecer, surge no sistema de saúde europeu o colapso no atendimento emergencial, em hospitais falta-se leitos, aparelhos respiratórios e profissionais da saúde.
Em entrevista, o prefeito de Milão se arrepende de ter feito campanha contra o isolamento, sob a justificativa que paralisaria a economia e o setor produtivo. Constatou o erro quando viu na Lombardia, norte da Itália, em apenas um mês o contagio do vírus avançar de 258 casos para 37 mil infectados, gerando mais de cinco mil mortos.
No Brasil segundo médicos e especialista em pandemia o governo poderia ter fechado as fronteiras e os aeroportos em fevereiro e ter aderido nesse período o isolamento social. Luiz Mandetta, ministro da saúde, até então desconhecido pela maioria dos brasileiros vem a público, assume o protagonismo desta questão e apresenta números, dados e projeções. A partir daí aderem-se medidas com o proposito de unificar o país em uma frente de combate à pandemia. Em razão disso, por motivos de incompatibilidade na estratégia de combate ao Coronavírus e divergir do presidente com relação ao isolamento social, Mandetta é exonerado da pasta, sendo substituído por outro, que possui compatibilidade com o presidente com relação a crise.
No Brasil quase 50% dos casos graves estão abaixo dos 60 anos. O primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro, um mês depois, o vírus atinge a marca de 4 mil infectados e mais de 100 mortes confirmadas pelo Covid-19.
Os países mais afetos além da China, berço da pandemia, foram os Estados Unidos e os que pertencem a zona do euro, com destaque para: Itália, Espanha, Reino Unido, Alemanha. Até então a OMS (Organização Mundial da Saúde), não declarou “pandemia”, termo utilizado para uma doença que se propaga pelo mundo, sem controle de fronteiras e com a ausência de cura ou vacina.
Países que não emitiram o decreto de quarentena trouxeram a tona uma crise sem precedentes no campo da saúde e vigilância sanitária. Com poucos casos no inicio do surto, as autoridades europeias eram contra o isolamento social, pois se avaliava naquele momento que não era necessária adoção de medidas restritivas e tal ação poderia afetar a economia. Optaram por monitorar sem restringir aglomerações.
Resultado: o descontrole do alastramento do Covid-19. Casos graves começaram a aparecer, surge no sistema de saúde europeu o colapso no atendimento emergencial, em hospitais falta-se leitos, aparelhos respiratórios e profissionais da saúde.
Em entrevista, o prefeito de Milão se arrepende de ter feito campanha contra o isolamento, sob a justificativa que paralisaria a economia e o setor produtivo. Constatou o erro quando viu na Lombardia, norte da Itália, em apenas um mês o contagio do vírus avançar de 258 casos para 37 mil infectados, gerando mais de cinco mil mortos.
No Brasil segundo médicos e especialista em pandemia o governo poderia ter fechado as fronteiras e os aeroportos em fevereiro e ter aderido nesse período o isolamento social. Luiz Mandetta, ministro da saúde, até então desconhecido pela maioria dos brasileiros vem a público, assume o protagonismo desta questão e apresenta números, dados e projeções. A partir daí aderem-se medidas com o proposito de unificar o país em uma frente de combate à pandemia. Em razão disso, por motivos de incompatibilidade na estratégia de combate ao Coronavírus e divergir do presidente com relação ao isolamento social, Mandetta é exonerado da pasta, sendo substituído por outro, que possui compatibilidade com o presidente com relação a crise.
Surge à incógnita que gera atritos, divergências de opiniões e questiona-se: se a quarentena perdurar por dias, meses como fica a economia do Brasil?
A polarização toma conta do tema, o presidente da república, em pronunciamento afirma que o Brasil não pode parar, as empresas e trabalhadores precisam produzir.
A maior parte dos governadores da nação discorda da tese de Bolsonaro, São Paulo e Rio de Janeiro, os dois maiores estados que concentram a maior parte dos óbitos e casos do Covid-19, decretam quarentena, com exceção dos serviços essenciais de saúde, segurança, farmácias e supermercados. Os demais setores como comércio, serviços, turismo, e eventos, entre outros têm suas atividades interrompidas.
Parte do empresariado destaca a questão: Se não produzir como pagaremos as contas e honraremos nossos compromissos?
Surge a proposta do patronato: “Vamos adotar o isolamento vertical e não horizontal”. Em síntese, somente o grupo de risco, idosos com mais de 60 anos permanecem em quarentena e o restante da população prossegue normalmente com suas atividades, atentando aos cuidados do Ministério da Saúde, como: lavar bem as mãos e fazer uso do álcool-gel. Medidas essas adotadas inicialmente por governantes europeus e comprovadas sem êxito, para conter a propagação do vírus.
A narrativa então ecoa por todos os cantos, como vou pagar minhas contas básicas, como vou colocar comida na mesa? O governo federal e o parlamento brasileiro começam a serem pressionados. A ideia e uma primeira medida, que consiste em conceder algum subsidio surge por parte do governo federal, que oferta R$ 200. O decreto de uma MP (Medida Provisória) que suspende o contrato de trabalho por quatro meses e os empregadores se isentam de pagarem salários nesse período é publicada no diário oficial. A ação é revogada horas depois e em acordo entre executivo e legislativo, cria-se uma bolsa auxilio de R$ 600.
Os movimentos sociais conclamam um auxilio semelhante ao do Reino Unido, que paga cerca de 80 % para quem ganha até dois salários-mínimos e suspensão nas cobranças de tarifas de agua, luz e gás. Porém este pleito não é atendido. Outra reivindicação popular surge, a de se destinar os recursos do fundo partidário e eleitoral que somam cerca de 3 bilhões, para o combate do Covid-19 e que os integrantes dos três poderes: legislativo, judiciário e executivo, tenham parte de suas remunerações destinadas a pasta da saúde e assistência social, para contribuir com a população mais carente e vulnerável durante essa crise.
A questão está no ar, à classe artística cria um fundo de auxilio, a discussão persiste, mas a sociedade tem urgência de qual será a postura do poder publico, referente a estas questões.
O dilema esta acirrado no campo do debate. Muitos dos patrões dão inicio a demissões em massas, eles defendem de imediato a retomada da produção, mas estão em quarentena. Presos são soltos, o transporte público em boa parte do país opera e não é só para transportar os profissionais dos serviços essenciais, a exemplo de países europeus. Estes estão sujeitos a aglomerações.
Como jornalista aprendi a buscar pelas fontes e os especialistas, para sanar dúvidas com relação ao tema em questão. Se você esta com dor de dente, você procura o cabelereiro? Nessa crise contra o inimigo invisível, a grande maioria dos infectologistas, médicos renomados e estudiosos da área, afirmam veemente que o melhor a se fazer é respeitar a quarenta. Em uma era de fakenews, que todos acreditam possuir notório saber e conhecimento sobre saúde, vigilância sanitária e colapso econômico, eu opto em acreditar nos profissionais renomados, que dispõe de estudos técnicos e efetivos sobre a situação de calamidade pública e você?
Você se arriscaria a trabalhar mesmo que a chance de contrair o vírus fosse de 1%?
A vacina ainda não foi encontrada e cientistas afirmam que a descoberta pode demorar até 2 anos. Embora as maiorias das mortes sejam de idosos, jovens também morrem, mesmo sem doenças pré-existentes. Vale lembrar que muitas famílias não podem aderir ao isolamento vertical, pois suas residências não dispõem de quartos independentes e inevitavelmente tem que conviver com familiares do grupo de risco de baixo do mesmo teto.
Rodrigo Lico - graduado em Publicidade e Propaganda; jornalista diplomado; pós-graduado em Comunicação Organizacional; colunista editorial; comentarista; analista politico e econômico; estrategista em comunicação, mídia e marketing nos meios de comunicação; coach em formação, consolidação e consagração de imagem pessoal e institucional e digital influencer
Instagram: @rodrigolico
Nenhum comentário:
Postar um comentário