Biolarvicida DengueTech uma parceria
entre a Fiocruz e a BR3 no combate ao Aedes aegypti
Foto:Daniel Renault
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Em tempos de coronavirus não
podemos descuidar de epidemias como a dengue que sobrecarregam nosso
sistema de saúde. Por isso a empresa BR3 vai doar meio milhão de tabletes do
biolarvicida DengueTech para municípios em epidemia de dengue. O objetivo é
transformar um milhão de criadouros em armadilhas contra o Aedes no entorno de
hospitais
Não é só o COVID-19 que tem assombrado os gestores públicos e a população em geral. O Aedes aegypti, nosso conhecido de longa data, parece não dar trégua, e a epidemia de Dengue segue crescendo país afora. Se no ano passado houve recorde de notificações, neste ano, quando a atenção se volta ao COVID-19, a luz vermelha acendeu. A transmissão da doença está maior e já contam mais casos em todo o país. Só em 2020, o Brasil já registrou mais de 500 mil casos prováveis de dengue e mais de 200 mortes.
Sensível a este cenário de adversidades e epidemias crescentes, a BR3 pretende doar meio milhão de tabletes do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia de dengue. Os municípios que atenderem aos editais e forem selecionados receberão em média mil tabletes do produto para que sejam colocados no entorno de hospitais e postos de saúde, para melhorar a proteção dos equipamentos de saúde e suas vizinhanças. A ideia é evitar, assim, a ocorrerência simultânea das duas doenças.
Sobre
o produto:
Desenvolvido
pela BR3 no CIETEC na USP/IPEN, em parceria com a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), o produto elimina, de forma simples, larvas do Aedes aegypti, e
é o primeiro larvicida biológico e sustentável do País.
Seu
funcionamento é simples, só é necessário colocar o DengueTech (em formato de
pastilhas) em recipientes onde a água se acumula ou fica parada. Dessa forma, o
criadouro é inviabilizado por um período de 60 dias. As larvas ingerem o BTI
(Bacillus thuringiensis var. israelensis) e morrem antes de se tornarem
adultas. Outra vantagem do produto é que as pastilhas permanecem visíveis,
assim é possível ter certeza que aquele criadouro continua sendo uma armadilha
eficaz para o mosquito. Altamente seletivo para atingir a larva do Aedes
aegypti, o produto não prejudica outros insetos como abelhas e nem, plantas e
animais.
Devido às suas
características de eficácia e sustentabilidade, biolarvicidas à base de BTI são
recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela SUCEN
(Superintendência do Controle de Endemias do Estado de São Paulo).
"O
intuito é utilizar o DengueTech para transformar criadouros em armadilhas nos
hospitais, unidades básicas de saúde, e também nos quarteirões de seus
entornos. Com o engajamento de servidores municipais e da comunidade, a
tecnologia permite que essa ação seja feita rapidamente, reduzindo muito
rapidamente a população de mosquito nas áreas mais críticas, protegendo
pacientes e equipes de saúde", explica Rodrigo Perez, Diretor na
BR3.
Para
receber o produto:
Para receber as
doações, as secretarias de Saúde cujos municípios se encontram em epidemia
deverão entrar em contato com a BR3 pelo e-mail: sossaude@br3.ind.br .Os representantes das cidades
devem se comprometer a fazer o trabalho em até 10 dias após a chegada do
DengueTech.
“Recebida a
documentação necessária, despachamos por Sedex pelos Correios para qualquer
cidade do país. É um projeto que nos motiva muito pois tem um enorme propósito,
especialmente nesse momento de tantos desafios”, diz Perez. Além da
tecnologia DengueTech, a BR3 também disponibilizará todo o conteúdo digital de
suas redes para os municípios.
Serviço:
Doação
do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia
de dengue
Assista
ao vídeo:
Biolarvicida DengueTech
BR3
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