De acordo
com o Ministério da Saúde, os homens continuam sendo os grandes responsáveis
pela maioria dos casos de HIV, no estado
A capital São Paulo registrou cerca de 1.050 casos
novos de HIV/Aids no ano passado. De acordo com o Departamento de Doenças de
Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da
Saúde, os homens continuam sendo a grande maioria dos novos casos, com 838
registros.
Segundo o médico sanitarista do Centro de
Referência e Treinamento em IST/Aids de São Paulo, Artur Kalichman, os
pacientes soropositivos, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus à outras
pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e na amamentação, quando
não tomam as devidas medidas de prevenção.
Por isso, ele conta que é sempre importante fazer o
teste e se proteger em todas as situações.
“Uma coisa é ter HIV, outra coisa é ter Aids. O
vírus vai destruindo o sistema imunológico, os glóbulos brancos e sem
tratamento, sem nada, em média, 8 anos depois que uma pessoa pega HIV, ela fica
com Aids. Hoje, não é para mais ninguém ter Aids, porque existe o teste. A
pessoa faz o teste, quanto mais rápido ela fizer o teste e descobrir que tem
HIV, melhor. Ela começa a se tratar e nem vai desenvolver Aids. Por exemplo, no
caso de São Paulo, os casos de Aids e a mortalidade por Aids vem caindo já há
muito tempo.”
O preservativo é o método mais conhecido, acessível
e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente
transmissíveis, como a sífilis, a gonorreia e alguns tipos de hepatite. Segundo
o diretor do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da
Saúde, Gerson Pereira, três municípios brasileiros já receberam o Certificação
de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. E um deles é São Paulo.
"Embora a gente tenha hoje essa boa notícia de
certificar São Paulo como a maior cidade do mundo a eliminar a transmissão
vertical, e ela conquistou isso porque o SUS é um sistema extremamente
presente, os medicamentos presentes, as campanhas presentes; agora, não
se pode relaxar, porque se não, você perde que você conquistou."
Por isso, se você passou por uma situação de risco,
como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste
anti-HIV. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas
ISTs e de outras, como sífilis e Hepatites. Para mais informações, acesse:
saude.gov.br/ist.
https://www.agenciadoradio.com.br/
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