Com a temporada de Carnaval a todo vapor, diversos
eventos movimentam os foliões por todo o Brasil. Para que sua festa ocorra bem
e saia tudo dentro do esperado, é recomendável que se tenha uma equipe médica
disponível para atender qualquer urgência ou emergência que apareça. Segundo
Dr. Valderi Júnior, médico e vice-presidente da Cooperativa de Atendimento Pré
e Hospitalar (COAPH), todo evento deveria ter uma equipe básica de atendimento
e alguns devem ter prioridade quando o assunto é estrutura médica.
“É importante levar em conta alguns pontos como
checar se o evento vai reunir um grupo significativo de pessoas, se existe a
possibilidade de ocorrer um eventual acidente e se ocorre em local afastado ou
fechado. Tudo isso são fatores que levam um evento a precisar de equipe médica
à disposição. Além de que toda essa estrutura de saúde dá credibilidade ao seu
evento e passa segurança ao público”, destaca Dr. Valderi Júnior,
vice-presidente da COAPH.
Cada estado e município brasileiro conta com uma
legislação específica quando o assunto é equipe médica em eventos. Em
Fortaleza, por exemplo, quando a estimativa de público for inferior a 5 mil
pessoas, os recursos mínimos exigidos são de 1 posto médico com quatro macas, 1
médico, 1 enfermeiro e três técnicos de enfermagem, além de duas ambulâncias.
Em São Paulo, as ambulâncias são necessárias para eventos que agrupem um número
igual ou superior a 1.500 pessoas.
“O Conselho Regional de Medicina (CRM) precisa
estar ciente do número de equipes médicas para fazer a inspeção da instalação
antes do evento. Se a empresa que organiza o evento descumprir as normas, ela
pode receber punições como advertências, multas e até cassação do alvará para a
realização do evento”, diz Dr. Valderi.
Segundo ele, ao contratar uma estrutura médica, é
importante levar em conta alguns fatores. “É importante que seja um serviço
completo de pronto-socorro móvel, com profissionais capacitados para
atendimento de urgência e emergência. Além disso, a equipe deve estar
treinada para situações de risco e diferentes tipos de acidentes, com a
possibilidade de levar o paciente a um centro hospitalar ou atendê-lo na base
fixa dentro do evento”, afirma Dr. Valderi.
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