Rebeca Toyama
aborda tema discutido em Davos na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial e
explica a importância da requalificação dos profissionais
A mudança sempre esteve presente em toda nossa
evolução, mas de tempos em tempos, passamos por uma grande transformação. À
medida em que o mercado de trabalho muda, em tempos de inteligência artificial
e alta conectividade, novos dados e desafios trazem uma percepção de como será
o trabalho do futuro. Rebeca Toyama especialista em estratégia de
carreira, mostra a importância de novas habilidades e a
requalificação para acompanhar o ritmo da mudança.
Diante do artigo publicado no último dia 24 na
cidade de Davos, Suíça, a reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, mostrou que
as principais habilidades para se aprender estão ligadas à tecnologia, relações
interpessoais que são praticamente impossíveis de automatizar, criatividade,
persuasão e colaboração, porém demandam o que está sendo chamado de Revolução
de Requalificação.
Ainda segundo o relatório, os empregos emergentes
nas áreas tecnológicas ainda são pouco ocupados por mulheres, ficando abaixo
dos 30% para empregos de engenharia de dados e nuvem. “Com essas informações, é
preciso entender como vamos trabalhar para desenvolver essas habilidades,
melhorando a paridade de gênero”, conta a especialista.
Também será necessário desenvolver habilidades de
criatividade para que esses profissionais consigam identificar novas lacunas e,
consequentemente, novos postos de trabalho. Além disso, intensificar o trabalho
de treinamento pode contribuir para que os novos profissionais estejam aptos
para exercer cada função.
Atualmente, grandes empresas como Google já
investem em requalificação, mas quando se trabalha em uma média, pequena
empresa ou se é autônomo, por exemplo, é necessário buscar a ajuda de um
profissional que identifique os pontos a serem melhorados. Diante dos dados
acima, é possível concluir que os profissionais devem se antecipar e se
requalificar, assim adaptar-se às novas funções disponíveis, e resgatar as
habilidades que, por enquanto, só os humanos possuem, fenômeno que muitos estão
chamando de metamorfose.
“Hoje o meu trabalho é voltado para profissionais,
que precisam desenvolver ou aprimorar essas habilidades, para que eles se
mantenham em posição de destaque e prestígio dentro do ambiente corporativo. A
revolução de requalificação começa quando o profissional entende o que ele
precisa melhorar e se readaptar ao futuro”, explica Rebeca Toyama.
A especialista preparou também 6 dicas de como se
qualificar e chegar mais perto das habilidades do futuro:
1- Procure atividades que possam estimular a criatividade, sendo individual ou em grupo. Conhecer novos grupos e ampliar o networking;
2- Autoconhecimento para lidar com as emoções,
alterações de humor e tudo que envolve o nosso lado psicológico, que as
máquinas não têm. Desenvolva a sua Inteligência Emocional e certamente
você vai se destacar;
3- Esteja sempre Atualizado.
Leia artigos, pesquisas e reportagens de veículos de comunicação com
credibilidade. Veja as principais descobertas da sua e outras áreas de atuação
e veja o que você consegue fazer para se adequar;
4 - Seja flexível e esteja pronto para mudanças.
Tenha em mente que as profissões evoluem e no futuro existirão outras
profissões, com outras necessidades;
5- Entenda mais sobre a economia do
compartilhamento: há muitas possibilidades profissionais em
empresas com este perfil porque este é o presente. Repare nas startups e
grandes companhias que compartilham propriedade, mobilidade e experiências de
todo o tipo. Há oportunidades ali;
6- As relações interpessoais não são
acompanhadas pelas máquinas, embora elas possam, de fato, substituir muitas
atividades. Trabalhos que envolvem negociação, treinamento e especificidades
baseadas nas habilidades humanas abrem uma janela de oportunidades
profissionais.
Rebeca Toyama é especialista
em estratégia de carreira e conscientização financeira. Atua há 20 anos como
coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. É especializada em
psicologia transpessoal e eneagrama. Atualmente está cursando mestrado sobre
bem-estar e conscientização financeira. Fundadora da Academia de Coaching
Integrativo e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa). Colaboradora do livro Coaching
Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação
da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto
Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology
Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da
Transformação.
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