terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Turismo brasileiro deve fechar 2019 com faturamento de mais de R$ 150 bilhões


 Setor havia registrado, já em setembro, alta de 3,9%, atingindo R$ 112 bilhões de lucro


O turismo brasileiro atingiu faturamento de R$ 112 bilhões entre os meses de janeiro e setembro de 2019 – alta de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento inédito do Conselho de Turismo da FecomercioSP, com base em números divulgados pelo IBGE.

“O resultado positivo confirma a boa expectativa para o fechamento de 2019, com faturamento superior a R$ 150 bilhões, o mais alto desde 2015. O bom desempenho é consequência de abertura de crédito, inflação controlada, recuperação de empregos e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes. A expectativa é que os dados melhorem ainda mais em 2020 com abertura econômica, liberação de capital estrangeiro das companhias aéreas e isenção de vistos para alguns países”, avalia a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui.

Os resultados foram divulgados em evento exclusivo realizado hoje (3/12) pela Entidade em parceria com a B4Tcomm, o Travel & Lifestyle Summit 2019, que reuniu os profissionais da imprensa e do empresariado brasileiro para abordar os principais desafios do setor de turismo.


Principais resultados

Das seis atividades pesquisadas, três obtiveram alta em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (8,4%), com R$ 35,9 bilhões, e serviços de alojamento e alimentação (2,6%), com R$ 34,5 bilhões.

Em contrapartida, registraram leves baixas locação de meios de transporte, agência de turismo e operadora (-0,5%); e transporte terrestre (-0,1%). Segundo a FecomercioSP, essa retração pela procura de agência de turismo ocorreu pela alta do dólar durante o ano, o que dificultou as viagens internacionais, e em decorrência da facilidade que os consumidores têm de efetuar as compras de passagens e reservas de hotéis direto por aplicativos, por exemplo.

 

Apesar de bastante positivo para o setor, o valor ainda está abaixo dos R$ 125 bilhões de 2014 (de janeiro a setembro), época em que o Brasil sediou a Copa do Mundo.



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