quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Melanoma: o câncer de pele mais agressivo


Há pouco mais de um mês o cantor português Roberto Leal morreu, em São Paulo. A causa: melanoma. Considerado o câncer de pele mais agressivo, ele representa 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Por ter a capacidade de invadir qualquer órgão, originando metástases, a doença é classificada como um dos tumores mais perigosos e de elevada mortalidade. 
São três os tipos mais comuns de câncer de pele: carcinomas, sarcomas e melanoma.  As pessoas que verificarem uma mudança de tamanho, formato ou de cor de uma pinta, deve procurar um médico. Para a avaliação dos sinais existe a “regra ABCD” – Assimetria (uma metade diferente da outra); bordas irregulares (contorno mal definido); cor variável (várias cores em uma mesma lesão) e diâmetro (sinais maiores que seis milímetros têm maiores chances de ser câncer de pele).
Segundo o dermatologista, Alessandro Guedes, o aumento do índice Ultravioleta e o uso de bronzeamentos artificiais são alguns dos fatores que vem contribuindo para o aumento de casos no Brasil. “Pessoas com pele clara, histórico familiar, olhos claros e excesso de pintas pelo corpo precisam ter atenção redobrada”, comenta. “Quanto mais precoce for a descoberta e tratamento, melhores são as chances de cura”, explica Alessandro.
Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao Sol, protetor solar com fator de proteção 30, no mínimo e usar filtro solar próprio para os lábios são algumas das formas de proteção.

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