A doença está associada à 50% dos óbitos por doenças
cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão[i]
Setembro é o mês reservado para os alertas relacionados às doenças
cardiovasculares, que estão no topo de causa de mortes em todo o mundo[ii]. No Brasil, mais de 300 mil pessoas
sofrem infarto todos os anos[iii]. A
hipertensão arterial, um dos principais fatores de risco, atinge 32,5% dos
brasileiros adultos e contribui direta ou indiretamente para que metade das
vítimas de doenças no coração sejam fatais¹.
A hipertensão é uma doença silenciosa, que em geral, só provoca
sintomas quando aumenta de forma abrupta, causando dores no peito e de cabeça,
tontura, franqueza, visão embaçada e zumbido no ouvido[iv].
Contudo, “é importante que ela seja diagnosticada previamente. Cerca de 90% dos
casos de hipertensão são herdados. Por isso, se a pessoa tem casos na família
deve ficar atenta e procurar por acompanhamento médico”, explica comenta o Dr.
Rodrigo Noronha, cardiologista do Hospital BP.
É recomendado medir a pressão arterial pelo menos uma vez ao ano,
como forma de detectar e acompanhar o problema. Além do controle, hábitos de
vida saudáveis ajudam na prevenção: se exercitar regularmente; manter uma dieta
saudável, rica em frutas, vegetais e fibras e com pouco consumo de sal e
gordura saturada; controlar o peso; e diminuir ou abandonar o consumo de
bebidas alcoólicas e cigarro4.
Apesar de não ter cura, a hipertensão tem tratamento. Nos casos
mais leves, o tratamento envolve apenas mudanças de hábitos. Casos mais
complexos são tratados com medicamentos de uso regular e contínuo, aliados a um
estilo de vida saudável4. “Para esses pacientes, é importante a
conscientização sobre a necessidade de manter o tratamento, uma vez que há
casos de desistência”, finaliza Noronha.
Referências
[i]
Sociedade Brasileira de Hipertensão: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/13/sbh-e-world-hypertension-league-divulgam-condutas-para-controle-da-hipertensao-arterial/
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