terça-feira, 10 de setembro de 2019

Setembro vermelho: hipertensos devem tomar mais cuidado com a saúde do coração


A doença está associada à 50% dos óbitos por doenças cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão[i]


Setembro é o mês reservado para os alertas relacionados às doenças cardiovasculares, que estão no topo de causa de mortes em todo o mundo[ii]. No Brasil, mais de 300 mil pessoas sofrem infarto todos os anos[iii]. A hipertensão arterial, um dos principais fatores de risco, atinge 32,5% dos brasileiros adultos e contribui direta ou indiretamente para que metade das vítimas de doenças no coração sejam fatais¹.

A hipertensão é uma doença silenciosa, que em geral, só provoca sintomas quando aumenta de forma abrupta, causando dores no peito e de cabeça, tontura, franqueza, visão embaçada e zumbido no ouvido[iv]. Contudo, “é importante que ela seja diagnosticada previamente. Cerca de 90% dos casos de hipertensão são herdados. Por isso, se a pessoa tem casos na família deve ficar atenta e procurar por acompanhamento médico”, explica comenta o Dr. Rodrigo Noronha, cardiologista do Hospital BP.

É recomendado medir a pressão arterial pelo menos uma vez ao ano, como forma de detectar e acompanhar o problema. Além do controle, hábitos de vida saudáveis ajudam na prevenção: se exercitar regularmente; manter uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais e fibras e com pouco consumo de sal e gordura saturada; controlar o peso; e diminuir ou abandonar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro4.

Apesar de não ter cura, a hipertensão tem tratamento. Nos casos mais leves, o tratamento envolve apenas mudanças de hábitos. Casos mais complexos são tratados com medicamentos de uso regular e contínuo, aliados a um estilo de vida saudável4. “Para esses pacientes, é importante a conscientização sobre a necessidade de manter o tratamento, uma vez que há casos de desistência”, finaliza Noronha.



Referências

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