quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Paulistanos navegam pela primeira vez no Rio pinheiros


Na maior cidade do país, pela primeira vez o Rio Pinheiros recebeu um passeio aberto à população para inspirar não apenas os participantes, mas toda a população nacional sobre a importância da limpeza dos rios.

Em sua 4a edição, a ação Por uma cidade navegável tem como objetivo promover a conscientização da sociedade e estimula-la a contribuir com a despoluição dos rios, evitando jogar lixo nos próprios rios e nas ruas das cidades. Queremos aproximar as pessoas dos rios urbanos e inspira-las mostrando as diversas oportunidades e benefícios que a sociedade teria se os rios fossem limpos, como o lazer e o turismo ou também para melhorar o trânsito das metrópoles com mais uma via de acesso e um tipo de transporte menos poluente, como é o hidroviário.

“A exemplo das cidades da Europa, São Paulo pode ser uma cidade navegável. O Rio Tâmisa era tão poluído quanto o nosso Rio Pinheiros e hoje recebe circulação de embarcações. Essa é a nossa primeira ação de conscientização sobre a despoluição do Rio Pinheiros, motivados pela promessa do Governador João Dória. Por isso, trouxemos a população para navegar e mostrar que é possível, seja para lazer ou como transporte público. Nós montamos duas estações em 48 horas, é possível montar 50 estações em um mês, nós só precisamos da despoluição. Outro ganho será com o crescimento da indústria náutica brasileira que crescerá muito com a possibilidade de navegabilidade do Rio Pinheiros e Tietê”, afirma Ernani Paciornik, publisher da revista Naútica e organizador do São Paulo Boat Show.

“A meta da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) em 12 meses é retirar 500 mil metros cúbicos de lixo. Isto significa água mais límpida, mais translúcida e uma maior profundidade, que é muito importante. Estamos com especialistas da Escola Politécnica da USP e da Marinha do Brasil nos assessorando sobre qual navegabilidade é possível a médio e longo prazo, se é possível para lazer ou transporte coletivo”, declarou Ronaldo Souza Camargo, Presidente da Emae.


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