O modo como o líder pensa, administra e
potencializa as equipes determina as diretrizes e o sucesso dentro das empresas
O líder é responsável por inspirar, motivar e
direcionar as equipes, o que torna a função desse profissional essencial dentro
da estrutura organizacional. Importante destacar que o principal papel de um
líder é, acima de tudo, servir. Tem que se dedicar a extrair de
cada colaborador o seu melhor e, por consequência, obter excelentes resultados,
servindo à sua equipe, a sua corporação e a sociedade.
“Existem vários tipos de liderança que ajudam a
entender quais caminhos uma equipe deve seguir. As corporações precisam
desenvolver os gestores para que exista um alinhamento entre a empresa e as
equipes. O treinamento proporciona aos líderes meios de aproveitar melhor suas
capacidades e ainda de compartilhar esse aprendizado com os liderados”, comenta
Patrícia Lisboa, head trainer e hacker profissional.
Para entender mais sobre os diferentes perfis de
liderança, o psicólogo Kurt Lewin desenvolveu a Teoria dos Estilos de
Liderança. Nela foram definidos tipos de líderes com base em seis
características observadas nos principais gestores norte-americanos:
situacional; dos traços; do comportamento; dos estilos de decisão; da
atribuição e do carisma; que analisam a forma de comportamento, o modo de
pensar, ser e agir, e as capacidades de gerenciamento. Esses perfis surgiram a
partir dessa teoria proposta por Lewin e, ela é utilizada até os dias de hoje.
Na Liderança Autocrática, o líder é o centro das
decisões. Ele centraliza o poder, impedindo que a equipe participe e cresça.
Esse gestor cobra muito e não aceita sugestões e intervenções. Pouco comum nos
dias atuais, mas ainda existe. “Esse perfil promove um ambiente de forte
pressão, que acaba desmotivando os funcionários e possibilita perda de grandes
profissionais. Entretanto, sua capacidade de liderança nata associada a um
treinamento que a adapte para uma gestão mais horizontal, renderá resultados
positivos e promissores”, analisa a head trainer.
Já a Liderança Democrática valoriza as decisões e
planejamentos em equipe. Nesse estilo, o gestor consulta a opinião, ideias e
feedbacks, priorizando a qualidade de vida no trabalho e a valorização do
empenho de todos. Patrícia Lisboa avalia que nesse modelo as pessoas tem mais
liberdade e satisfação para desempenhar suas funções e que o treinamento
adequado potencializará os rendimentos e criará uma cultura de sucesso.
No perfil Liberal, a equipe possui total autonomia
para decidir os caminhos e tomar as decisões. “Este modo exige bastante
disciplina. Uma vez que a falta de supervisão pode causar um relaxamento e uma
baixa produtividade. Quando as metas são bem trabalhadas cria-se um ambiente
propício ao desenvolvimento individual e de grupo”, comenta Patrícia.
E, com ênfase na performance, há a Liderança
Coaching, que tem preocupação em desenvolver as habilidades dos integrantes da
equipe, para liberarem seus potenciais. “Nesse estilo, o líder busca motivar os
profissionais, criando um clima de confiança e cooperação. O acompanhamento
entre gestor e liderado é individual, o que determina metas e resultados diferentes
dentro do mesmo ambiente”, explica Patrícia Lisboa.
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