sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Saúde: faturamento do setor em e-commerce cresce 30% no 1º semestre de 2019


Segundo Compre&Confie, a área movimentou mais de R$ 572 milhões no período


Contrariando o senso comum - de que só se compram roupas e eletrodomésticos pela internet -, o setor de saúde teve um crescimento significativo no 1º semestre do ano. Ao todo, o faturamento registrado pelas compras online no setor foi de R$ 572,2 milhões, aumento de 30% em relação aos primeiros seis meses de 2018. Para ter uma ideia, no mesmo período, a média geral de crescimento do mercado em geral foi de 16,3%.

O resultado positivo está relacionado tanto ao maior número de pedidos quanto à disposição dos consumidores em gastar mais. Ao todo, foram feitos 3,2 milhões de compras no primeiro semestre deste ano, alta de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O tíquete médio gasto pelos consumidores foi de R$ 179,60, registrando também incremento de 14% na comparação com os primeiros seis meses de 2018.

Analisando por faixa etária, compradores entre 36 e 50 anos foram quem mais compraram produtos relacionado a saúde: 34,8% do total. Consumidores acima de 51 anos tiveram 28,6% da totalidade e, com 26,3%, estão as pessoas na faixa entre 26 e 35 anos. O tíquete médio dos pedidos também teve um crescimento exponencial, atingindo uma alta de 25%, chegando a R$313,00.


Subcategorias

Dentre os diferentes produtos da área de saúde, os remédios foram os mais procurados pelos consumidores: 37,8% do share do mercado. Em seguida, completam o mercado Medidores e Testes com 12,2% e Purificadores de Ar com 10,1% do total. Por fim, Ótica e Equipamentos Médicos e Hospitalares completam o Top5 com 9,5% e 8,1%, respectivamente.


 Região

Regionalizando o consumo de produtos de saúde em e-commerce, os números seguem a tendência do mercado geral. O Sudeste é a região que mais consumiu, com 74,1% do total de pedidos. No segundo lugar vem o Sul, com 12% do share do mercado. Centro-Oeste e Nordeste representam respectivamente 6,4% e 6,2% da totalidade, e, por fim, a região Norte completa a lista com 1,3%.

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