A decisão de mudar o filho de escola no meio do
ano nem sempre é inevitável. Mudança de bairro, cidade ou país, problemas de
adaptação com a metodologia e até dificuldade de relacionamento são motivos que
levam os pais a procurar uma nova instituição.
Para as escolas, essa transição no mês de julho é
mais comum do que se imagina. Com o intuito de ajudar na transição, a diretora
do Colégio Anglo 21, Carla Oliveira, elencou cinco dicas para facilitar o
processo. Confira:
1 – Veja se realmente a mudança é necessária
Segundo a diretora, quando a situação não envolve
casos extremos, como mudança de endereço, discordância na metodologia ou casos
de bullying, por exemplo, é válido esperar até o início do ano seguinte para
fazer a transferência. “O diálogo é muito importante nesse momento e as escolas
estão sempre dispostas a ajudar. Problemas com notas ou de relacionamento, por
exemplo, podem ser resolvidos com um conjunto de estratégias da escola junto
com um acompanhamento mais individualizado da orientação educacional”, afirma
Carla.
2 – Escute o seu filho
“Quando falamos de mudança de escola entre os
adolescentes, levar em consideração a opinião do filho é fundamental”, diz
Carla. Para a diretora do Colégio Anglo 21, elencar os pontos positivos e
negativos da mudança pode ajudar na transição. “Já quando se trata de crianças
mais novas, avaliar os pontos positivos e negativos também é importante, mas a
decisão, nesse caso, deve ser dos próprios pais. ”
3 - Procure uma escola que ofereça a solução para
o motivo da troca
Se a mudança de escola acontece, o objetivo é
melhorar algum aspecto na educação do filho. Para isso, a nova instituição deve
suprir as fragilidades da última. “Os pais devem procurar um colégio que
proponha soluções para o problema que resultou na decisão, senão, será como
trocar 6 por meia dúzia”, afirma a diretora. No entanto, ela destaca que os
pais devem reconhecer que as dificuldades, principalmente quando se trata de
desempenho escolar, não melhoram de um dia para o outro. “É um processo que
leva tempo e que faz parte da adaptação do aluno com relação à estratégia de
ensino da nova escola”, ressalta.
4 – Deixe claro para a nova escola o que está
procurando
Ao procurar uma nova escola é preciso ter
transparência quanto às expectativas e quanto às dificuldades enfrentadas na
instituição anterior para que evitar frustrações. “Deixar claro para a nova
instituição quais foram os problemas que motivaram a mudança é uma das formas
de saber se aquela escola será a melhor opção”, explica Carla.
5 – Preocupe-se com a estratégia da escola para a
adaptação do aluno
Conhecer como a instituição de ensino recebe
novos alunos e se esforça para inseri-lo na turma é determinante para o
bem-estar do estudante na adaptação em uma nova escola. No caso do Anglo 21,
por exemplo, o colégio analisa o perfil do novo aluno, verifica em quais as
turmas ele pode ser inserido e em qual delas ele se encaixa melhor de acordo
com o perfil dos outros estudantes. “Estudar o aluno para que ele se encaixe
melhor em um grupo torna a adaptação mais fácil; além disso, é preciso ter
apoio da orientação educacional e estar o mais próximo possível dos
familiares”, conclui.
Anglo 21
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