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Pesquisa inédita aponta que mais da metade da população
estabeleceu um teto de R$ 1,6 mil para a folga de inverno, segundo a 10ª edição
do Barômetro Internacional da Ferratum
O aumento nos índices de desemprego e
as consecutivas altas do dólar fizeram com que muitos brasileiros replanejassem
as férias de julho. De acordo com o levantamento anual realizado pela fintech
de empréstimos pessoais Ferratum (www.ferratum.com.br), cerca de 47% da população decidiu
reduzir os gastos em relação a 2018, sendo que 55% dos entrevistados reservaram
até R$ 1,6 mil para curtir a folga de inverno.
Em sua 10ª edição, a pesquisa Barômetro Internacional das Férias de Julho 2019 atestou os hábitos de 22 mil consumidores em 17 países ao redor do mundo. Enquanto, por aqui, quase metade dos entrevistados planeja gastar menos, o número no cenário mundial para essa opção é de apenas um terço (33%). “A economia nacional passa por um momento de turbulência, e o poder de compra do cidadão acaba se contraindo. Isso faz com que as pessoas busquem alternativas de consumo mais adequadas ao seu orçamento”, afirma Guy Levy, diretor-geral da empresa no Brasil.
Embarcar em direção a outros países pode ter deixado de ser uma possibilidade para uma ampla parcela da população, no entanto muitos optaram por viajar dentro do próprio território. Cerca de 75% da amostragem pretende gastar até 50% do orçamento reservado para as férias em viagens.
“Essa é uma época que valorizamos muito, para relaxarmos e nos divertirmos com a família e, mesmo que o destino não seja a Disney, ainda é possível escolher entre 26 estados e desbravar as nossas próprias belezas”, diz Levy.
Pé na estrada
Pegar a estrada ou um voo curto, inclusive, é o plano principal de 22% dos entrevistados – que apontaram viagens nacionais como a maior despesa do período de férias –, seguidos por 14% que preferem renovar o guarda-roupa e 12% que vão investir no up na casa. Para custear os gastos, a maioria dos entrevistados disseram que recorrerão a empréstimos (40%), dinheiro guardado (27%) ou cartão de crédito (19%).
Outro elemento que chama a atenção em meio aos dados obtidos com a pesquisa da Ferratum é a mudança nos hábitos de consumo por meio da digitalização progressiva das compras. “Seja para investir em roupas novas, reformar a casa ou viajar, mais da metade dos brasileiros pretende gastar cerca de 1/5 do orçamento em compras on-line. Embora tímido, o número aponta o aumento da popularidade dos cliques em relação às lojas físicas”, aponta o diretor-geral.
Ferratum
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