segunda-feira, 3 de junho de 2019

6 de junho


Dia de Combate à Desnutrição 

Todos nós temos conhecimento da importância da boa alimentação. Mas o que seria exatamente “comer bem”? Essa reflexão é relevante sempre, mas tende a ganhar mais espaço para debates nesta época em que se comemora o Dia (6) e o Mês (Junho) de Combate à Desnutrição.  

Aliás, ter conhecimento não é saber de tudo nem possuir consciência e levar a sério. Você imaginava que mesmo uma alimentação considerada adequada pode oferecer gato por lebre? 

A origem de um bom alimento está na terra onde é cultivado. Uma banana plantada em um solo com deficiência de nutrientes não é igual a outra que cuidada com as doses certas de potássio cálcio e outros elementos indispensáveis.  

Fato é que os nutrientes naturais ao solo se esgotam com o tempo. Então é necessária a reposição, adubá-la para suprir eventuais carências. 

Valter Casarin, agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida, NPV, pondera que o cultivo insuficiente em nutrientes pode desencadear debilidades no crescimento de plantas, legumes, frutos e folhas. Isso, por consequência, têm impacto direto na alimentação deficiente e no aumento dos índices de desnutrição humana. 

De acordo com o nutrólogo Daniel Magnoni, cardiologista e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição, Imen, a desnutrição possui peso relevante nas estatísticas de doenças e mortalidades.  

“É um problema de saúde pública e é o estopim para o desenvolvimento de outras doenças graves”, pondera. “A pessoa desnutrida tem mais infecções e fica mais frágil, sofrendo perda de peso, de apetite, cansaço, estado depressivo, falta de energia e diarreia persistente, por exemplo”.  

Em caso de falta de cálcio, a pessoa pode, por exemplo, ter ossos rarefeitos; se houver deficiência em ferro, anemia; a carência em magnésio causa arritmia, deficiência no crescimento e problemas no sistema nervoso central; já a falta de potássio pode levar à arritmia, problemas renais no coração, no sistema nervoso central e na formação de músculos.  

“Lamentavelmente a desnutrição é subestimada, o que leva muitas crianças, e também adultos, à óbito por doenças relacionadas. Há evidências de que doenças infecciosas na infância, como o sarampo e a coqueluche, podem precipitar a evolução da desnutrição. Toda tentativa de melhorar o estado nutricional é indispensável em termos de saúde pública”.  




Nutrientes Para Vida (NPV)

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