segunda-feira, 27 de maio de 2019

Paulista bordô em alusão ao Combate às Cefaleias


O imponente prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) costuma chamar a atenção de quem passa pela Avenida Paulista. Nesta segunda-feira, 27, há mais um motivo para querer observá-lo: a parte externa do edifício será iluminado com a cor bordô em alusão à Campanha Nacional do Combate às Cefaleias.

A fita da campanha nacional de combate às cefaleias será projetada na edificação a noite toda. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia em parceria com a Abraces (Associação Brasileira de Cefaleia em Salvas e Enxaqueca), com apoio da Novartis, quer envolver a população na compreensão das cefaleias.

“A ideia é convidar os transeuntes para interagir, comparecer ao prédio iluminado da FIESP, para que tirem selfies, enviem as imagens aos que sofrem com algum tipo de cefaleia. A campanha #MaioBordô é importante para tirar o estigma de que dor de cabeça é algo simples, muito pelo contrário, ela impõe dificuldades no dia a dia do trabalho, nos relacionamentos, ou seja, na qualidade de vida”, afirma Arão Belitardo de Oliveira, membro da Abraces e da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

A importância de conhecer melhor as dores de cabeça é justificada pela incidência e pelo impacto das mesmas. A enxaqueca, por exemplo, atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país2-3. Frequentemente ocorre durante o auge da idade produtiva, entre 35 e 45 anos e, muitas vezes, resulta em incapacidade temporária durante os as crises4.

Estima-se que os custo diretos e indiretos da enxaqueca na Europa5 cheguem a 50 bilhões de euros e 28 bilhões de dólares nos Estados Unidos6.

Estudo My Migraine Voice

Recentemente, o estudo My Migraine Voice, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), revelou que 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da enxaqueca na vida social1. A análise contemplou 11 mil pessoas que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes1.

Sobre o impacto da enxaqueca, um dos tipos de cefaleia, na vida de quem sofre com ela, foi lançado recentemente o estudo My Migraine Voice1, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que sofrem de enxaqueca e o principal resultado foi: 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da doença na vida social1. A análise contemplou 11 mil pessoas que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes1.

Outros dados relevantes que a pesquisa identificou: 56% dos consultados relataram não conseguir cumprir todas as atividades diárias e realizar hobbies3, 54% narraram a impossibilidade de comparecer a eventos sociais e ainda 30% sequer conseguem praticar exercícios físicos1.





Novartis






Referências

1) Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al. Work productivity amongst those with migraine: results from the My Migraine Voice survey. Abstract presented at the 60th Annual Scientific Meeting of the American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de junho a 1 de julho de 2018.

2) QUEIROZ, L. P. et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.

3) ESTATÍSTICA, I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. 2009. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 09 de maio.

4) World Health Organization. Online Q&A: How common are headaches?. Disponível em: http://www.who.int/features/qa/25/en. Acessado em janeiro de 2019

5) Linde, M. et al.(2012) The cost of headache disorders in Europe: the Eurolight project. European Journal of Neurology. DOI: 10.1111/j.1468-1331.2011.03612.x

6) Bonafede, M. et al. (2018), Direct and Indirect Healthcare Resource Utilization and Costs Among Migraine Patients in the United States. Headache: The Journal of Head and Face Pain. DOI:10.1111/head.13275B





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