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O estresse é uma
resposta física do nosso organismo a um estímulo. Quando estressado, o corpo
pensa que está sob ataque e muda para o modo “lutar ou fugir”, liberando uma
mistura complexa de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol
e norepinefrina, a fim de preparar o corpo para a ação física.
“Existem múltiplas
doenças que podem surgir de forma secundária ao estresse. As principais são a
depressão e a ansiedade, atingindo, segundo a OMS, cerca de 15% da população.
De modo geral, todas as doenças da saúde mental podem piorar com grandes estresses”,
explica o psiquiatra do centro médico Consulta Aqui, Dr. Marcel Fulvio Padula Lamas.
Sendo assim,
quando esse estado se torna corriqueiro, ou seja, começa a fazer parte da
rotina, transforma-se em crônico e converte-se em um inimigo que, aos poucos e
silenciosamente, vai se tornando um grande problema, chegando até a colocar o
paciente em risco de morte.
“Como o ditado
“água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, se sofrermos estresses do
dia a dia múltiplas vezes, podemos desenvolver ou piorar doenças da saúde
mental. O estresse crônico seria causado por estressores pequenos e médios, que
sabemos lidar bem quando estamos tranquilos. Porém, com o acúmulo dessas
condições, podemos ter prejuízos emocionais e físicos”, complementa o Dr.
Lamas.
Correlativamente
ao estresse crônico, existe também a Síndrome de Burnout, um distúrbio psíquico
de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso,
definido pelo psicólogo americano Herbert J. Freudenberger como um estado de
esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida
profissional, problema muito comum na vida moderna, onde a competição está
sempre presente em todas as áreas de atuação, forçando o indivíduo a dar o máximo
de si.
Os principais
sintomas do estresse são cansaço constante, irritabilidade, ganho de peso,
sentimentos de solidão e abandono, dores musculares, falta de libido e energia
para praticar esportes, falta de concentração e outros. Ao perceber esses
sinais, o paciente deve procurar por ajuda especializada, como um psiquiatra,
para correto diagnóstico e tratamento.
“Qualidade de
sono, atividades de lazer e físicas, tratamento adequado de doenças relativas à
ansiedade/depressão e alimentação adequada são formas de prevenir o estresse e,
consequentemente, levar uma vida mais saudável” finaliza o Dr. Marcel.
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Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
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