sexta-feira, 3 de maio de 2019

Dores na coluna? Que tal investigar suas emoções?


Sabe aquela dor nas costas que incomoda desde sempre e pode piorar à noite e ao amanhecer? Segundo a fisioterapeuta Frésia As, ela pode ter fundo nas suas inseguranças e experiências registradas como negativas pelo seu cérebro e pelo seu corpo. Entenda por quê.


Segundo Frésia Sa, fisioterapeuta que realiza um trabalho extenso de Saúde Integrativa com seus pacientes, dores nas colunas aparecem entre as principais queixas no consultório. Tem gente que tem aquela dor na lombar, ou então aquele peso na cervical. Tem quem sofra com escoliose e quem tenha, com frequências, dores ciáticas ou no cóccix. Por que é tão comum ter dor na coluna? E as causas podem ser emocionais? A resposta para essas perguntas, conforme explica Frésia são: as causas podem, sim, ser emocionais, e costumamos fugir de lidar com o que nos acontece, ou seja, é muito comum termos problemas emocionais e suas decorrências. A solução? Para ela, investigar as próprias emoções!

“As dores na coluna, sejam nas vértebras, nas costelas e até mesmo na bacia, podem ser indício de que você não trabalhou bem algum acontecimento emocional da sua vida, especialmente os conectados com a autovalorização através da nossa história”, explica Frésia. Segundo ela, podemos contextualizar algumas dessas dores e os principais sentimentos ligados a elas. Veja:


Vértebras cervicais – podem ser decorrentes de uma desvalorização intelectual, se a dor for nas vértebras mais superiores, até uma sensação de justiça ou de submissão, se estiverem localizadas mais abaixo;


Vértebras dorsais – nas primeiras, também pode haver indício de humilhação e submissão, nas últimas, a dor pode estar conectada a uma desestabilização da vida e a problemas com a sexualidade;


Costelas – as costelas estão ligadas ao centro da vida, às nossas emoções mais íntimas, mas que compartilhamos com alguém. Quando abraçamos uma pessoa, é essa região que mais se aproxima, certo? Então, as dores aqui podem estar ligadas a decepções e a uma sensação de afastamento;


Coccix e Bacia – nessa região, os problemas estão, geralmente, conectados com a sexualidade e com a capacidade de gerar vida, no caso das mulheres. Podem surgir após um trauma, mesmo leve, como um toque retal ou uma intervenção obstétrica;

Escoliose – a escoliose está entre os problemas mais comuns de formação da coluna e está ligado a um processo de desvalorização da figura paterna ou de sustentação da família, ou partir dessa figura. Pode aparecer depois da morte de pai ou avô ou ser decorrente de uma relação mal trabalhada com essas figuras.


Investigar as emoções pode ajudar no tratamento da dor

Frésia confirmar que uma das principais indicações iniciais para o tratamento das dores na coluna é a Microfisioterapia: “a técnica identifica, por meio de microtoques, onde estão e a que estão ligados os traumas que possivelmente possam existir, e, na própria sessão, já emite sinais para o corpo de que ele pode eliminar as memórias traumáticas que possam estar gravadas nas células e tecidos”, revela a fisioterapeuta, que resume: “com a Microfisioterapia, conseguimos identificar e já tratar a memória, iniciando o processo de eliminação da dor”.

Frésia enfatiza, entretanto, que é preciso trabalhar com a premissa de que mais de uma causa emocional possa intercorrer na dor e que também é possível que haja traumas decorrentes do estresse causado pela própria dor, pela tensão, má postura e outros, e que por isso a saúde integrativa e suas várias técnicas são o melhor caminho, por compor um tratamento integral.

“Muitas vezes, além de eliminar a dor, temos como objetivo que a pessoa modifique seus hábitos, suas crenças limitantes e sua forma de ver o mundo com as lentes do trauma. Com uma nova rotina, alimentação saudável, mentalizações e afirmações positivas, é possível tornar nosso emocional mais forte, atingindo um melhor nível de saúde integral”, finaliza a fisioterapeuta.




Biointegral Saúde



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