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Moeda registrou
forte queda na última semana. Segundo o advogado Carlos Magno os altos valores
de mercado são "pura especulação".
Na última sexta-feira o Bitcoin, mais famosa entre
as criptomoedas, sofreu uma queda de U$1.500 em seu valor de mercado, sendo
comercializado abaixo dos U$7.000. As informações são do site especializado
Portal do Bitcoin que informa uma queda de U$7.800 para U$6.178 na Bitsmap,
empresa de câmbio de bitcoins. A queda representa uma variação de 20,79% em
relação ao valor cotado no início do dia.
Considerada por especialistas e entusiastas do
mercado financeiro como “o dinheiro do futuro” as moedas virtuais tornaram-se,
nos últimos dois anos, uma das ações preferidas para investimento. Seja
conhecedor do mercado financeiro ou leigo no assunto, o perfil dos
“investidores” dessas moedas é aleatório, como sua variação no mercado.
O Bitcoin, a mais famosa entre elas, data de 2009.
Um chinês, ou um grupo – como também se especula, identificado pelo pseudônimo
Satoshi Nakamoto teria criado a “primeira moeda digital descentralizada”, ou
seja, sem controle do Banco Central e dos órgãos reguladores da economia. Nos
últimos dois anos registrou aumentos consideráveis e criou uma legião de fãs,
admiradores e críticos. A cotação do último sábado, também de acordo com o
Portal do Bitcoin, registrou a moeda valendo U$7.395,66 (6,08% abaixo do
registrado na manhã de sexta-feira), equivalente a R$ 30.851,79.
O advogado Carlos Magno, conhecido nas redes
sociais como @direitocomcarlos, foi questionado sobre investimentos em moedas
virtuais. Carlos, que também é empreendedor, compartilha além de conteúdos
jurídicos, informações sobre suas operações com os investimentos. Nos materiais
divulgados são abordados, de maneira clara para os seguidores, ativos perenes e
rentáveis para aplicação de recursos, técnicas para avaliar e gerenciar os
riscos e rendimentos, além de responder dúvidas dos internautas.
Magno inicia a discussão abordando a primeira
brecha em manter altos investimentos nesse modelo de moedas, a existência
apenas em meios virtuais e a não aplicação prática da moeda: “todas as
moedas possuem uma parcela de valor intrínseca e extrínseca. A parcela
intrínseca é algo palpável, tangível, com um valor físico. Já a extrínseca é
algo especulativo e subjetivo, dependente de questões políticas, qualidades e
vantagens que a moeda agrega. Podemos usar, como exemplo da parte extrínseca, o
Dólar. Quando ele deprecia ou valoriza, o que mudou não foi a parte intrínseca
e sim a parte extrínseca - o valor subjetivo. O advogado ainda
complementa: “A maior parte das Criptomoedas, como o Bitcoin, não tem valor
intrínseco (lastro ou produtos que garantem um dinheiro real).
O Brasil ainda não possui uma regulamentação para a
moeda. O fato de não existir a manutenção em relação aos criptoativos é mais um
fator de risco apontado por Carlos para não aplicar grandes quantias nesse
modelo: “não há nenhuma regulamentação oficial para esse tipo de movimentação
financeira, o que não assegura o cidadão em nenhuma transação envolvendo essas
moedas. É literalmente trocar dinheiro real, tangível e regulamentado por algo
especulativo e sem garantias.”.
Recentemente o senador Flávio Arns (Rede-PR) enviou
um requerimento ao Senado Federal para que a Comissão de Ciência, Tecnologia,
Inovação, Comunicação e Informática, CCT, realize uma audiência pública para a
discussão da importância da regularização do mercado de criptomoedas no Brasil.
O senador justifica o pedido alegando que a “falta de regulamentação e fiscalização desse setor
representa sérios riscos aos consumidores e à higidez da ordem
econômico-financeira, diante da possibilidade de uso de tais ativos virtuais
para o financiamento de atividades ilegais diversas, tais como lavagem de
dinheiro, evasão de divisas e tráfico de entorpecentes, ou mesmo para a
obtenção de ganhos ilícitos em detrimento da coletividade, como a criação de
pirâmides financeiras e outros mecanismos fraudulentos”.
Questionado sobre a variedade de criptomoedas
Carlos sinaliza para a perda de popularidade desses ativos. Sem a
previsibilidade de qual moeda será usada no futuro (cogita-se a existência de
mais de 5 mil criptomoedas), as com menor uso podem chegar ao valor zero: “no cenário
em que venham a cair em desuso você pode perder uma quantidade significativa de
dinheiro caso não faça um gerenciamento de risco”.
Por fim Carlos Magno sugere que os principiantes,
entusiastas ou os que desejam buscar informações sólidas e seguras sobre
investimentos, busquem por um Assessor de Investimentos para avaliações,
sugestões de investimentos e outras dicas sobre o mercado. “é difícil
acompanhar o mercado e tomar decisões 100% sozinho. Hoje, meu amigo Lucas
Canavarro me auxilia na assessoria. Além dos conhecimentos que obtive,
ao longo do tempo, conto com uma segunda visão sobre o mercado.”.
Carlos Magno - Advogado e Empreendedor. Na
internet, mantém mais de 290 mil seguidores nas Redes Sociais (Facebook,
Instagram e YouTube) @direitocomcarlos onde dá dicas para os
colegas de profissão sobre Conhecimento Jurídico, Desenvolvimento Pessoal,
Marketing Digital e Investimentos.
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