(Imagem: reprodução da internet) |
Segundo especialista, devemos saber o
que nos move e sempre ter
em mente a seguinte frase:
“eu não posso parar nunca”
Para a especialista, usar o gerúndio nesse caso é muito significativo, pois é
uma expressão de movimento. “Eu estou realizando, porque se eu ficar olhando
para o que se perdeu,
estarei parada no espaço
e tempo olhando a perda, a frustração
e lamentando: vou ter que fazer tudo de novo?”, indaga Wanessa.
Seja para uma demanda de trabalho, uma história, um
relacionamento ou uma experiência, a
terapeuta transpessoal diz que isso deve ser visto como um treino. “É a
oportunidade de fazer de novo, e validar todas as horas utilizadas naquilo que
eu já vivi como musculatura de
experiência para refazer”, diz.
De acordo com Wanessa Moreira, que também Master
Mentoring em Coaching Corpo e Mente, devemos continuar, independente de
estarmos fragmentados ou machucados: “estamos aqui e precisamos seguir em
frente sem medo”.
A especialista diz que quando perdemos
o sentido dentro de um contexto, muitas
vezes não percebemos. E
apenas quando nos deparamos com um
grande “e agora?” – é que
acreditamos que é o momento de escolher fazer algo e bolar estratégias para realizar aquilo
que clama dentro
de si mesmo. “O que muitas pessoas não sabem, é que esse
caminho pode ser construído, não precisa esperar
chegar ao grande “e agora?”, esclarece.
Segundo a orientadora pessoal, desde que haja
felicidade e completude, é possível realizar a transição desse processo, mas
senão houver abertura para esse questionamento dentro de si mesmo, você
continua arrastando uma situação para
o universo. “É necessário aprender a olhar para a transição e começar a
caminhar para um novo destino que te atenda
e realize. Entenda, se algo não está
caminhando é porque o caminho não é por ali.
Faça ajustes internos para manter o caminho e deixe ele se ampliar, some ao que você está fazendo para que te atenda. Apenas aquilo que te atende de fato vai gerar resultados”,
argumenta.
Wanessa complementa que isso não deve ser encarado
como um conflito. “Nunca desista de você e do movimento da vida. No momento em que você desiste de
algo, há um movimento dentro de você
que quer viver e isso entra em conflito
com a desistência que você fez de você mesmo,
de ser feliz ou de concretizar algo. Há um choque da
desistência física e racional e dessa voz que clama
dentro de você. Ou seja, tente!”,
orienta.
A terapeuta transpessoal finaliza que devemos saber o que nos move e sempre ter em mente a seguinte
frase: “eu não posso parar nunca”.
“Identifique o que não te atende
mais, comece a transição para tudo o que te move
se tornar realidade e se mover
antes de colapsar. Nós aprendemos a
não cutucar a vida, mas fazer isso é necessário, para aprender que
podemos mais. Não sabemos que
podemos mais até sermos exigidos. A
forma de olhar essa exigência é que faz toda
a diferença: você vê como um
sacrifício ou como uma nova tentativa? O que te move? Pense nisso!”, conclui Wanessa
Moreira.
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