segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Nova análise comprova o impacto positivo da empagliflozina no aumento da expectativa de vida em pacientes adultos com diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares1



Os resultados mostraram um aumento da expectativa de vida entre 1 a 4,5 anos para os pacientes tratados com o medicamento oral a longo prazo quando comparados com o placebo1.


A revista científica Circulation, publicada pela Lippincott Williams & Wilkins para a American Heart Association, divulgou novos resultados do estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®, que mostraram que o tratamento com a empagliflozina teve um impacto positivo na expectativa de vida em adultos com diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares estabelecidas.

Por meio de análises estatísticas e assumindo que os benefícios demonstrados continuam consistentes com o uso a longo prazo, a empagliflozina demonstrou uma probabilidade de extensão da expectativa de vida dos pacientes com diabetes e doenças cardiovasculares entre 1 e 4,5 anos em média, dependendo da idade, quando comparado ao placebo1. A sobrevivência média de pessoas com 45 anos de idade, tratadas com empagliflozina, seria de 32,1 anos enquanto as que receberam o placebo, teriam uma média de 27,6 anos, resultando em uma diferença de 4,5 anos. Em pessoas com 50, 60, 70 e 80 anos de idade, a média de sobrevivência com empagliflozina comparada ao placebo seria um adicional de 3,1 anos, 2,5 anos, 2 anos e 1 ano, respectivamente1.
Os primeiros resultados do estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®, publicado no New England Journal of Medicine em setembro de 2015, demonstraram uma redução de 38% do risco de morte cardiovascular, com o uso da empagliflozina, em pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida, comparada com o placebo, em um período de 3,1 anos2.
"Para uma pessoa de 60 anos que vive com diabetes tipo 2, que já teve um evento cardiovascular, estudos anteriores estimam que a expectativa de vida pode ser reduzida em até 12 anos em comparação com alguém da mesma idade sem essas condições", comentou Brian Claggett, Ph.D., Divisão de Medicina Cardiovascular do Hospital Brigham and Women e principal  autor  do  artigo publicado na Circulation. "Esta última análise estima que a empagliflozina pode prolongar a vida de uma pessoa com diabetes tipo 2 em, em média, dois anos e meio”.

Sobre o diabetes e as doenças cardiovasculares

No mundo, existem mais 425 milhões de diabéticos, sendo que 212 milhões pessoas ainda não foram diagnosticadas com a doença3. Em 2045, o número de pessoas com diabetes no mundo deve aumentar para 629 milhões3. O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, corresponde a mais de 91% dos casos de diabetes em países desenvolvidos3. O diabetes é uma condição crônica que ocorre quando o organismo não produz ou usa o hormônio insulina3.
Em razão das complicações associadas ao diabetes, como os altos índices de açúcar no sangue, a hipertensão arterial e a obesidade, a doença cardiovascular é a maior complicação e a principal causa de morte associada ao diabetes4,5.
Diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chance de desenvolver uma doença cardiovascular do que os não diabéticos5. Em 2017, a doença causou mais de 4 milhões de mortes no mundo, tendo a doença cardiovascular como a principal causa3. Cerca de 50% dos óbitos por diabetes tipo 2 decorre da doença cardiovascular6,7.
Ter diabetes aos 60 anos diminui a expectativa de vida do paciente em até seis anos, em relação a quem não tem a doença. Quem sofre de diabetes e possui histórico de infarto ou acidente vascular cerebral, também na mesma faixa etária, tem 12 anos a menos de vida, quando comparados a pessoas sem esse quadro clínico8.
A American Diabetes Association e Diabetes Canada recomendam o uso de medicamentos que tem a eficácia comprovada na redução de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e condições cardiovasculares estabelecidas, como a empagliflozina 9,10.

Sobre o estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®2

O EMPA-REG OUTCOME®foi um estudo de longo prazo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, com uso controlado de placebo, que envolveu mais de 7.000 pessoas com diabetes tipo 2 e alto risco para as doenças cardiovasculares, de 42 países.
O estudo analisou os efeitos da empagliflozina (10 mg ou 25 mg uma vez ao dia) associado ao tratamento padrão, comparando-o com o uso de placebo. O tratamento padrão inclui agentes que reduzem as taxas de glicose no sangue e de medicamentos cardiovasculares (como os de controle da hipertensão arterial e dos altos índices de colesterol). Numa análise primária, o estudo focou na primeira ocorrência das doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral que não foram fatais.
O perfil geral de segurança da empagliflozina foi consistente com o dos ensaios anteriores.

Sobre a empagliflozina

A empagliflozina (comercializada como Jardiance®) é um inibidor de cotransportador de sódio 2 (SGLT-2) altamente seletivo, administrado oralmente, uma vez ao dia, e o primeiro medicamento de diabetes tipo 2 a incluir dados de redução de risco de morte cardiovascular em sua bula em vários países11,12,13.


Boehringer Ingelheim



Eli Lilly and Company






Referências
1 Clagget B, et al. Long-Term Benefit of Empagliflozin on Life Expectancy in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus and Established Cardiovascular Disease. Circulation, 2018 ; 138 : 1599-1601.
2 Zinman B. et al. Empagliflozin, Cardiovascular Outcomes, and Mortality in Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2015;373:2117-2128.
3 International Diabetes Foundation. Diabetes Atlas 8th Edition. Available at: http://www.diabetesatlas.org. Accessed: March 2018.
4 World Health Organisation. Diabetes: Fact Sheet no. 312. Available at: www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/#. Last accessed March 2018.
5 World Heart Federation. Diabetes as a Risk Factor for Cardiovascular Disease. Available at: www.world-heart-federation.org/cardiovascular-health/cardiovascular-disease-risk-factors/diabetes. Last accessed March 2018.
6 Morrish NJ et al. Mortality and Causes of Death in the WHO Multinational Study of Vascular Disease in Diabetes. Diabetologia. 2001;44(2):S14–21.9
7 Nwaneri C et al. Mortality in Type 2 Diabetes Mellitus: Magnitude of the Evidence from a Systematic Review and Meta-analysis. The British Journal of Diabetes & Vascular Disease. 2013;13:192–207.
8 The Emerging Risk Factors Collaboration. Association of Cardiometabolic Multimorbidity With Mortality. JAMA. 2015;314(1):52-60.
9 American Diabetes Association. Cardiovascular Disease and Risk Management: Standards of Medical Care in Diabetes – 2018. Diabetes Care. 2018;41 [Suppl.1]:S86-S104.
10Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee. Diabetes Canada 2018 Clinical Practice Guidelines for the Prevention and Management of Diabetes in Canada. Can J Diabetes. 2018;42(Suppl 1):S1-S325.
11 Jardiance® (empagliflozin) tablets U.S. Prescribing Information. Available at: http://docs.boehringer-ingelheim.com/Prescribing%20Information/PIs/Jardiance/jardiance.pdf. Last accessed August 2018.
12 European Summary of Product Characteristics Jardiance®, approved May 2018. Data on file.
13 Jardiance® (Full Prescribing Information). Mexico; Boehringer Ingelheim Pharmaceuticals, Inc; 2017.


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