Associação testou em junho de 2018 as 12 marcas
mais vendidas para alisamento
Mesmo sendo proibido, o uso de formol como alisante
de cabelos é comum em uma parcela dos salões de cabeleireiro do Brasil. De
acordo com levantamento feito pela Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias dos
estados e municípios, 35% de um total de 664 questionários respondidos
indicaram o uso irregular.
Além disso, em 61,6% dos casos, a suspeita é de que
a adição do formol ao alisante de cabelo tenha sido feita pelo próprio
fabricante do produto. Ou seja, os produtos para alisamento já trazem o
componente em sua fórmula. Outros 22,4% dos pesquisados informaram que a adição
ou manipulação pode ter sido feita pelo profissional cabeleireiro.
No Brasil, o uso do formol é permitido em
cosméticos apenas com a função de conservante ou endurecedor de unhas, com
concentrações máximas de 0,2% e 5%, respectivamente – Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) 15, de 2013.
A PROTESTE testou em junho de 2018 as 12 marcas
mais vendidas para alisamento de cabelos. Na ocasião, os testes encontraram
irregularidades nas 12 amostras testadas. No entanto, é importante frisar que,
de lá para cá, as fabricantes dos produtos podem ter alterado suas fórmulas, se
adequando aos parâmetros da Anvisa.
Quais são os sintomas de intoxicação por formol?
O formol não pode ser usado em processos de
alisamentos de cabelos porque é nocivo à saúde. Em contato com a pele, pode
causar irritação, queimadura, descamação e até queda de cabelo, entre outros
danos. Se for inalado, pode provocar ardência nas vias respiratórias, coriza,
falta de ar, tosse e dor de cabeça. Além disso, instituições internacionais
reconhecem o efeito cancerígeno do produto.
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