Na tarde de hoje (21), às 15h, cidadãos de diversas áreas, como advogados, engenheiros, funcionários públicos, profissionais liberais, entre outros, lançarão o Movimento Justiça Nova em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa também contará com o apoio de outros movimentos, como a União Democrática Acadêmica (UDA) e o Movimento Brasil Livre (MBL). Cristiano Caiado Acioli, advogado que foi preso por dizer ao ministro Ricardo Lewandowski que sentia vergonha do STF durante um voo, é um dos organizadores do movimento.
O objetivo do MJN é defender a imparcialidade do Judiciário, a eficiência e segurança jurídica, e a Justiça democrática. A criação do movimento foi motivada em função de uma série de atitudes polêmicas e questionáveis dos ministros da Corte, tais como a recente decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou a soltura de todos os presos com condenação após segunda instância, e a decisão do ministro Ricardo Lewandowski que ordenou a prisão de Cristiano sem aparentes indícios de crime possível de constrição de liberdade.
Estas medidas têm sido veementemente declaradas como ilegais por juristas como Modesto Carvalhosa, que protocolou pedido de impeachment contra Levandowski alegando abuso de autoridade no episódio que envolveu Cristiano, e pelo advogado do MBL Rubinho Nunes que ingressará com pedido de impeachment contra Marco Aurélio Mello por quebra de decoro por quase favorecer a libertação de cerca de 170 mil presos condenados em segunda instância. Desde 2016, o Senado Federal já recebeu mais de 20 pedidos de impeachment de ministros do STF.
SERVIÇO
O QUE: lançamento do Movimento Justiça Nova
QUANDO: sexta-feira (21), às 15h
ONDE: em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF)
PORQUE: o movimento visa defender a imparcialidade do Judiciário, a eficiência e segurança jurídica, e uma Justiça democrática.
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