De acordo com pesquisa do Instituto Nacional do
Câncer (INCA), a taxa de sobrevida após cinco anos da descoberta da doença é de
50% para os homens e 60% para as mulheres. Quanto antes diagnosticada, maiores
as chances de cura e, além do diagnóstico precoce, é importante manter o
equilíbrio emocional. “A notícia de que se tem câncer pode assustar o paciente
e a família, mas deve sempre ser dada com transparência, verdade e humanização.
Caso o profissional já conheça os antecedentes psicológicos do paciente, isso
ajuda a saber a forma mais apropriada de contar”, explica a psicóloga do Grupo
São Cristóvão Saúde, Susi Andrade.
Apoiar o paciente ao longo de todo o tratamento,
sempre o incentivando com pensamentos positivos e não o deixando desistir é
bastante necessário. “É muito importante que o paciente tenha à sua disposição
o serviço de atendimento de psico-oncologia, além da força dos familiares para
encorajá-lo e saber respeitar suas escolhas e limitações”, comenta Susi. A
família deve acolher o paciente oncológico e deixá-lo decidir sobre os
tratamentos e mudanças na rotina profissional e pessoal. Outro ponto que se
deve ter total apoio é em relação a autoestima daquele que está doente,
principalmente se houver mudança corporal. É preciso reconstruir a imagem
pessoal.
Ainda segundo a psicóloga Susi Andrade, caso o câncer
seja terminal, é preciso preparar o paciente e família com a mesma
transparência, verdade e humanização. “Pacientes terminais necessitam de apoio,
bem como seus familiares. Este é um momento de encerrar laços e de despedidas.
O suporte psicológico e equipe de cuidados paliativos são essenciais”,
finaliza.
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