Em alguns casos mais graves, ela deve ser tratada
com medicamentos
A tensão pré-menstrual atinge sete em cada
dez mulheres brasileiras em idade reprodutiva, de acordo com o Ministério da
Saúde, e apresenta mais de duzentos sintomas associados. Entretanto, ela ainda
é tratada como “frescura”.
A TPM é um estado no qual o corpo sofre com
os sintomas da variação hormonal decorrente do ciclo menstrual. O tempo de
duração varia de 7 a 10 dias antes da menstruação, e segue até o fim dela. A
intensidade e variedades de sintomas pode estar relacionado ao estilo de vida
da mulher.
“Biologicamente, o copo da mulher se prepara
após a ovulação para que haja uma gravidez. Quando isso não ocorre, vem a
menstruação e com elas as alterações hormonais que podem causar a sensação de
angústia tão comum na TPM”, explica a ginecologista, obstetra e sexóloga Dra.
Erica Mantelli.
Apesar de incomodar, é possível de trata-la.
Segundo a Dra. Erica, mais de 90% dos sintomas desaparecem através de mudança
de hábitos associada e suplementação individualizado.
A melhor maneira de combater e prevenir os
desconfortos da TPM é manter uma dieta saudável e tentar resistir ao excesso de
doces, industrializados e alimentos ricos em sódio, que podem piorar o inchaço.
A prática de exercícios físicos também ajuda a combater cólicas e o mau humor
através da liberação de endorfina, o hormônio do bem-estar.
“A tensão pré-menstrual pode atingir graus
mais severos e isso pode comprometer a qualidade de vida, o ambiente familiar,
social e profissional”, explica Dra. Erica. “Em alguns casos mais graves, a TPM
é tratada com medicamentos”.
Dra. Erica Mantelli
- Graduada pela Faculdade de Medicina
da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e
Obstetrícia, Dra. Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias
Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É
formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever
Institute).
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