Tem quem ache que
tratamentos de saúde integrativa são apenas para quem já tem uma dor ou doença.
Mas eles também servem e muito bem para quem tem objetivos e, por motivos
diversos, não consegue alcançá-los. Saiba por que.
Tratamentos de saúde integrativa, como o próprio
nome diz, tem foco na saúde integral do ser humano e são indicados para todos
os tipos de problemas, de dores a doenças crônicas até problemas de ordem
emocional e de direcionamento de vida. Segundo o fisioterapeuta Sergio Bastos
Jr, especialista em saúde integrativa, nossos problemas são, muitas vezes,
enraizados em vivências e memórias gravadas em nosso subconsciente e até mesmo
nas células do nosso corpo.
“Trazemos conosco, além dessas memórias, várias
crenças passadas de geração em geração e, inclusive, por meio do convívio
social”, explica Sergio, que faz um trabalho de reconhecimento e redefinição de
memórias e crenças para alcançar objetivos. Ele segue: “muitas dessas crenças
acabam sendo, como é muito usual se chamar ultimamente, limitantes. Ou seja,
elas, silenciosamente, nos levam a agir de determinadas maneiras, ou a evitar
certas ações, para nos proteger. Imagine que você cresceu ouvindo máximas como
“o dinheiro é sujo”, ou “só os humildes entrarão no reino dos céus”. Se
prosperar é ruim, por que você trabalhará para isso?”, enfatiza ele.
Sergio lembra que, em casos de crenças como essas,
o que acontece é exatamente o contrário, vivemos trabalhando muito, seguindo
crenças como “Deus ajuda a quem cedo madruga” e não sentimos a
prosperidade em nossas vidas. “Por que, sem saber, a evitamos. E assim acontece
com muitas crenças, a lista é realmente longa. Então, imagine que seus
objetivos têm a ver com prosperidade, mas você tem, em seu inconsciente, essas
crenças descritas acima. Vai ser mais difícil de atingi-los certo?”, questiona
o especialista.
Mas, então, como agir para conquistar objetivos?
Segundo Sergio Bastos Jr, o primeiro passo é
investigar o modo como pensamos e agimos: “reconhecer nosso sistema familiar de
crenças, por exemplo, e inclusive o que é aceito como senso comum pela nossa
sociedade, é fundamental. Depois disso, questionar é o segundo passo, se é
assim mesmo que você pensa, se você, como individualidade, acredita nessas
“verdades” ou se as segue sem perceber. Quando nos tornamos conscientes e
investigadores da nossa mente, conquistamos mais liberdade de ação”.
“Fazer o que se ama”, ele exemplifica, “pode ser um
grande desafio, porque o que você realmente gosta de fazer pode bater de frente
com as crenças familiares, com o que é esperado pela família e pela sociedade”.
Hoje em dia, se fala muito em propósito, mas sem entender o que nos impede de
atingir nossos objetivos, fica quase inviável descobrir um propósito de vida,
por exemplo, lembra Sergio, que finaliza: “para isso, é preciso ser livre, e só
se é livre quando se tem total controle sobre pensamentos e ações”.
Fonte: Biointegral
Saúde
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