Pesquisa de Refluxo Gastroesofágico é
realizada por meio de Cintilografia, técnica rápida e que não traz riscos para
a saúde
Segundo
a Sociedade Brasileira de Pediatria, de 60% a 80% das crianças apresentam
refluxo fisiológico até os seis meses. A partir do sétimo mês, o percentual cai
para 21% e, após o primeiro ano, apenas 5% das crianças continuam com os
sintomas. Ainda de acordo com a entidade, até 15% das crianças com refluxo têm
o tipo patológico.
Bebês
com refluxo normal, após regurgitar, recompõem-se rapidamente, sem apresentar
sinais de incômodo. Outros demonstram claro desconforto, por meio do choro, da
irritação ou de expressões de dor. Neste caso, é importante procurar um médico.
Existem diversos exames (laboratoriais e de imagem) que podem identificar o
refluxo. "Na Medicina Nuclear temos a Cintilografia, procedimento
diagnóstico por imagem a partir da radiação emitida pelo órgão que está sendo
examinado. Este exame contribui para a investigação da presença e a
determinação da intensidade do refluxo em crianças", explica o médico
nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George
Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).
Conheça
o exame
O
exame é realizado com a administração oral de um radiofármaco, geralmente
misturado ao leite, e da realização de imagens do estômago, do esôfago e,
posteriormente, do pulmão.
A
imagem obtida com a Cintilografia pode detectar o refluxo com mais sensibilidade
que os exames de raio-x com contraste realizados no esôfago, estômago e
duodeno. "A exposição à radiação é mínima e não há contraindicações nem
riscos para os pequenos pacientes", esclarece o médico.
O
tratamento pode variar desde medidas simples, como mudanças posturais na rotina
do bebê, até a administração de medicamentos.
Medicina
Nuclear
Ainda
pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos
órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos
mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções
do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas
neurológicos, entre outros.
A
medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é
capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas
de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com
exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O
SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos
radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de
cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo.
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