Além
das atividades exercidas, em época de crise, o fato de estar empregado também é
estimulante para a juventude
Motivação, a palavra nunca foi tão
utilizada como nos últimos anos. As empresas entenderam o quanto o capital
humano pode produzir mais quando engajado e, a partir de então, passaram a dar mais
valor ao assunto. No entanto, os ingressantes no mercado possuem perfis bem
diferentes dos Baby Boomers e Geração X. Logo, encontram outras válvulas
para extraírem o melhor de si e do lugar onde atuam. Pensando nisso, o Nube - Núcleo
Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com o seguinte
questionamento: “Como você se motiva no trabalho?”. O levantamento apontou
necessidade de ter paixão pelas funções diárias.
O estudo ocorreu com 37.247 jovens,
entre 15 e 26 anos. A abordagem foi em nível nacional e ocorreu de 10 a 21 de
setembro. Do total, 46,37%, ou 17.270 entrevistados disseram: “busco inspiração
nas atividades e nos resultados obtidos”. Para a gerente de treinamento do
Nube, Eva Buscoff, hoje, não basta atuar na área de interesse e fazer tarefas
compatíveis com a especialidade técnica. “É preciso praticar valores, sentir
inspiração e satisfação no agir profissionalmente”, explica. Nesse novo
contexto, a qualidade das relações e a comunicação tornaram-se primordiais para
contribuição da sensação de pertencimento ao negócio.
Com 23.70%, 8.827 pesquisados
afirmaram: “busco acordar de bom humor e levo isso durante o dia”. Segundo a
especialista, ao adotar essa atitude, é possível reduzir resistências,
estabelecer trocas benéficas e construir ambientes com clima leve e receptivo.
“Porém, vale uma dica importante. Contar uma piada fora de hora, ou mesmo ser
irônico e desrespeitoso com o outro não são posturas condizentes com o
incentivo a alegria. Brincar, ser leve e humorado requer um contexto”,
ressalta.
Outros 22.23% (8279) revelaram:
“penso no lado positivo de estar colocado no mercado”. Em um cenário de crise,
certamente, estar inserido no mundo corporativo é muito valoroso. “Quanto mais
alta a expectativa, mais demorada e complexa será sua realização. Portanto,
nesse momento, a empregabilidade torna-se um fator motivacional frente a atual
realidade”, garante Eva. Afinal, muitos profissionais competentes estão com
dificuldades de inserção e recolocação. Logo quem conquista uma oportunidade,
consegue estabilidade financeira, desenvolvimento, e possibilidades de
crescimento, fatores empolgantes.
“Sempre me espelho em quem tem boa
energia” foi a resposta de 7.08% (2.636). Nesse caso, eleger figuras de sucesso
em sua organização, para procurar estímulo, é estratégia para
autodesenvolvimento. “Diferentes experiências e competências podem fornecer
material de aprendizado e reflexão”, comenta a gerente. Contudo, quem não
encontra essa personalidade em sua companhia, não deve se preocupar. “Vale
observar outros representantes da carreira, indivíduos relevantes para o
segmento no qual atua. “Muitos compartilham sua vivência e estilo de negócio em
palestras e entrevistas. Basta pesquisar para se inspirar!”, indica.
Por fim, 0.63% (235) desabafaram:
“nunca consigo ter motivação”. Quem também se enquadra nessa opção, algumas
dicas podem auxiliar.
1º)
Autoconhecimento - saber quais ações trazem alegria é o
primeiro e principal passo.
2º)
Relacionamento Interpessoal - dedicar tempo para conhecer a si e a
quem está ao redor pode ser uma ação gratificante. O bom relacionamento com o
outro auxilia em sua jornada.
3º)
Saber ouvir - o engajamento é uma força interna e
interage com o mundo externo. Receber um bom conselho, ouvir um elogio e
sentir-se acolhido pode ser o diferencial.
Para os gestores, construir uma
relação de confiança, dar feedback constante e ter uma
comunicação positiva são os principais pontos nessa árdua tarefa de
encorajamento e ânimo no time. “O grupo precisa sentir-se confortável para
falar com o seu líder, expressar suas dúvidas e necessidades. Contar com seu
apoio e direcionamento!”, finaliza Eva.
Fonte: Eva
Buscoff - gerente de treinamento do Nube
www.nube.com.br
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