Saiba
quando considerar o seu pet idoso e quais são as principais medidas preventivas
que ajudam a aumentar a longevidade e qualidade de vida do seu companheiro
Envelhecer
faz parte da vida de todos os seres, incluindo nossos pets. Como para eles o
peso dos anos chega em uma velocidade maior do que para nós, é preciso saber
que ao adotar um pet você também terá que acompanha-lo nessa fase de sua vida.
Os cuidados preventivos devem ser levados mais a risca durante esse período,
assim como o acompanhamento periódico com um médico veterinário de confiança.
Ganho
de peso, pelos brancos em todo corpo e aumento da dependência dos tutores são
alguns dos sintomas que aparecem tanto nos cães como nos gatos mais velhos.
Ambas as espécies também sofrem com redução de energia, passando a dormir mais
durante os dias e fazer atividades físicas com menor intensidade.
Segundo
Marcio Barboza, gerente técnico Pet da MSD Saúde Animal, os animais podem ter
qualidade de vida até o final da vida quando bem assistidos ao longo dos anos.
A prevenção de doenças por meio de vacinação e eliminação de parasitas – como
pulgas e carrapatos – ajuda na longevidade, bem como o diagnóstico precoce de
doenças.
Quando
considerar o pet idoso?
Uma
dúvida recorrente entre os tutores é se há uma idade específica em que o pet
pode ser considerado idoso. Isso varia de acordo com o porte e raça do animal,
mas no geral cães se enquadram como idosos a partir dos sete anos e gatos a
partir dos seis.
Muitos
médicos veterinários passam a recomendar iniciativas de cuidados específicos
para animais mais velhos a partir dessa faixa etária, que pode incluir
alimentação diferenciada e adequada às mudanças do metabolismo do pet, ajustes
na casa – como a aplicação de rampas nos lugares em que o pet passa mais tempo
-, uso de suplementos, entre outros. Para sugerir essas adequações, o
veterinário costuma considerar o histórico médico do animal e as
particularidades de sua saúde.
Prevenção
Por
terem características fisiológicas diferentes, cães e gatos devem ter cuidados
específicos durante essa fase. Os cães, por exemplo, tendem a ter mais
problemas urinários quando mais velhos, bem como aumento de problemas nos
dentes (cáries e tártaro) e diminuição da energia. Já nos gatos costuma-se
observar mais problemas renais, ganho de peso e artrite.
“O
tutor deve considerar as particularidades de cada espécie e raça para
estabelecer cuidados preventivos ao longo da vida do animal”, ressalta Marcio,
que finaliza “faça check-up periódicos com o seu veterinário – anual ou
semestral, dependendo das condições de saúde do pet - e siga suas orientações”.
Para
te ajudar nos cuidados com o seu pet que já está mais maduro, o veterinário
traz algumas orientações:
- Respeite o espaço do animal: cães e gatos mais velhos tendem a se isolar e ficar mais tempo no canto deles. Deixe-os quietinhos e interaja mais quando eles estiverem dispostos;
- Hora certa: caso o pet faça uso de alguma medicação de uso contínuo, estabeleça uma rotina para que o remédio seja dado nos horários certos;
- Segurança: se o seu pet já está com a visão comprometida, evite mudar os móveis de lugar com frequência, pois isso pode contribuir para possíveis batidas do seu amigo;
- Xô, parasitas: mantenha a vermifugação e o uso de produtos anti-pulgas e carrapatos em dia, dando preferência a produtos de longa duração;
- Dentes limpinhos: mantenha a escovação dos dentes do seu pet em dia. É comum que o animal desenvolva tártaro e cárie com o passar dos anos, por isso a prevenção é essencial;
- Nada de pulos radicais: tente colocar objetos ou apoios que facilitem a subida e a descida dos animais dos móveis, já que saltos de locais altos podem prejudicar a articulação deles com o tempo.
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