terça-feira, 30 de outubro de 2018

Novembro Azul: com diagnóstico precoce, as chances de cura são superiores a 85%


Oncologista alerta para a incidência da doença e como se prevenir


O câncer é a segunda causa de morte em todo mundo, caminhando a passos largos para assumir o primeiro lugar. Estima-se que em aproximadamente esse posto será alcançado.

Dentre os cânceres, aquele que mais acomete o homem é o de próstata. Responsável por algo em torno de 60.000 novos casos apenas no Brasil no ano de 2015, pode ser diagnosticado de forma precoce, aumentando de forma de considerável as possibilidades de cura.

Embora saibamos que a detecção precoce do câncer de próstata interfira no prognóstico, ainda lidamos com um número bastante distante daqueles possíveis e desejados. O principal motivo desse insucesso deve-se, em especial, à baixa adesão masculina em visitas médicas regulares além de um pré-conceito sobre o exame urológico (exame de toque), ferramenta fundamental nesse processo.


O que o câncer de próstata?

A doença ocorre quando as células deste órgão começam a multiplicar de maneira desordenada, formando tumores. Com diagnóstico precoce, as chances de cura são superiores a 85%.


Quais são os exames para detectar a doença?

O de sangue que dosa o PSA e o exame clinico feito em consultório. Devem ser feitos anualmente a partir dos 50 anos ou aos 45 anos para quem tem histórico da doença na família.


Sintomas:

O câncer de próstata é uma doença silenciosa. Geralmente quando há algum sintoma o quadro já está avançado. O ideal é procurar o médico se perceber alguns desses sinais:

- Micção frequente

- Dor ou ardor ao urinar

- Sangue no sêmen

- Impotência sexual

- Jato urinário fraco ou interrompido


Da Prevenção:

Ter um estilo de vida saudável:

* Alimentação rica em frutas, verduras, legumes e grãos;

* 30 minutos diários de atividades físicas;

* Manter o peso ideal;

* Não fumar;

* Controlar o excesso de bebidas alcoólicas;

* Consultar seu médico regularmente.






Dr. Elge Werneck - É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, atuando na prevenção, no diagnóstico e no tratamento do câncer na Clínica de Oncologia e Hematologia de São Paulo (CLIOH), no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) e nos Hospitais Heliópolis e Nove de Julho – em São Paulo. Como médico, adota abordagem integral na assistência aos pacientes oncológicos, observando suas necessidades biopsicossociais. É coautor do livro "Câncer e Prevenção" - MG Editora, 2013 - é Preceptor de Residência Médica em Oncologia. Sua sólida formação inclui cursos em universidades americanas, entre elas a Universidade de Yale e a Universidade da Filadélfia, além de imersões em centros internacionais - incluindo o maior do mundo, o MD Anderson Cancer Center. É professor convidado em Oncologia, colunista/articulista, professor e requisitado palestrante.


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