Especialista do Centro
Paulista de Oncologia comenta sobre um dos principais tumores que mais atingem
o sexo masculino
Esses dados revelam uma realidade preocupante, que colocam o preconceito e o machismo como os principais entraves para o diagnóstico precoce e combate ao câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil esse tipo de tumor é o segundo mais comum entre os homens, correspondendo a 68 mil novos casos entre 2018 e 2019, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma.
"Para um diagnóstico precoce é recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico da doença na família) façam exame clínico (toque retal) e o teste de antígeno prostático específico (PSA) anualmente para rastrear o aparecimento da doença", comenta o Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – unidade de São Paulo do Grupo Oncoclínicas.
Os principais sintomas do câncer de próstata podem ser semelhantes ao crescimento benigno da glândula, tendo como características dificuldade para urinar seguida de dor e/ou ardor, gotejamento prolongado no final, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite. Quando a doença já está em fase mais avançada, pode ocorrer a presença de sangue no sêmen, impotência sexual, além de outros desconfortos decorrentes da metástase em outros órgãos.
O tratamento depende do estágio e da agressividade em que o tumor de próstata se encontra. Em casos iniciais e com características de baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupar os mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa. Nos outros casos de doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não a bloqueio hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode ser realizada com boas taxas de resposta. "Após realizarem a cirurgia, em alguns casos é necessário realizar o procedimento de radioterapia pós-operatória para a diminuição do risco de recidiva da doença", finaliza Dr. Andrey.
Grupo Oncoclínicas
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