Neste Dia das Crianças, sexta-feira, dia 12 de outubro,
profissional ressalta que tanto a prática de esportes, quanto as brincadeiras
ao ar livre, aprimoram não só o autoconhecimento, do ponto de vista físico, mas
também a habilidade que cada jovem tem de raciocinar e tomar decisões
Para muitos pais, o bom desempenho dos
filhos na escola não tem nada a ver com o hábito de correr ao ar livre ou de
jogar bola com amigos, por exemplo. Aliás, muito pelo contrário. Em alguns
casos, considera-se que o excesso de tempo dedicado à diversão pode até
comprometer a rotina de estudos. Contudo, será que essa também é a opinião dos
profissionais da área de saúde? “Ao contrário do que alguns pensam, tanto a
prática regular de esportes, quanto o esforço físico decorrente das brincadeiras
na juventude, podem contribuir bastante com a capacidade de aprendizado de
crianças e adolescentes. Cabe aos pais apenas administrar os horários dos
filhos para que eles possam estudar e se exercitar de maneira equilibrada”,
afirma o fisiologista do HCor, Diego Leite de Barros.
Neste Dia das Crianças, sexta-feira,
dia 12 de outubro, Diego explica que, de maneira geral, a prática de esportes e
atividades físicas estimula a criança a desenvolver não só a capacidade de
reconhecer seu corpo, suas limitações e o seu potencial físico, mas também a
sua habilidade de raciocinar e de tomar decisões. “Isso ocorre porque a criança
acaba criando um caminho de condução do estímulo entre o cérebro e os músculos
ainda mais eficiente”, explica. “Esta capacidade se desenvolve ao longo dos
anos e facilita o processo de aprendizagem em diferentes níveis cognitivos e
motores”, revela o fisiologista.
Esporte inteligente
De acordo com Diego, as atividades
físicas que melhor desenvolvem a capacidade de aprender de crianças e
adolescentes são aquelas realizadas em grupo, com regras definidas e que contam
com ambientes que estimulam os jovens de diferentes maneiras, como grama, areia
ou água, por exemplo. “Esportes como futebol, vôlei de praia ou atividades
aquáticas cumprem bem com essa função. Mesmo modalidades individuais como
natação, ciclismo e artes marciais também podem exercer um papel muito
importante não só na aprendizagem, mas também na capacidade de concentração dos
pequenos”, afirma Diego. “Vale lembrar que a prática de esportes e atividades
físicas entre menores de idade deve ser sempre supervisionada por professores
e, se possível, com acompanhamento médico regular”, aconselha.
Benefício por toda a vida
Não é só entre a infância e a
adolescência que a prática de atividades físicas gera benefícios para as
habilidades cognitivas. Em idades mais avançadas, nas quais a capacidade de
raciocínio pode ficar comprometida em função das reduções no desempenho neural,
os exercícios também têm grande importância. “Assim como acontece com as
crianças, exercícios físicos na fase adulta ou na terceira idade também
auxiliam, entre outras funções cognitivas, a capacidade de concentração e
raciocínio”, explica Diego. “Por isso, manter um estilo de vida ativo e
saudável é sempre muito importante para que possamos enfrentar as limitações
impostas pelas diferentes fases da vida”, acrescenta o fisiologista do HCor.
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