sexta-feira, 5 de outubro de 2018

6 passos para melhorar processos corporativos com o visual storytelling


Elementos visuais estreitam a relação entre marca e público interno e externo por meio da intensificação de gatilhos mentais 

O avanço da tecnologia e dos meios de comunicação resultou em novos caminhos para transmitir e consumir histórias. Afinal, o público tornou-se seletivo em relação aos conteúdos que deseja absorver por conta de um contato diário e excessivo com diversas informações. Na prática, 79% das pessoas não se aprofundam nos dados que chegam a elas – o que faz do storytelling um diferencial no mercado para as empresas.
Para estreitar a relação entre uma marca e seu público (interno ou externo) é preciso atrair a atenção dele e permanecer em sua memória. Nesse contexto, o storytelling pode ser um aliado. Trata-se de uma narrativa sequencial com recursos audiovisuais que se apropria do drama, ação ou comédia para despertar as emoções do público.
Mas é possível ir além e enriquecer o storytelling com conceitos de visual thinking, uma vez que a maior parte das pessoas têm a tendência a absorver muito mais informações quando em contato com recursos visuais. É o chamado "visual storytelling". “Ao trazer elementos visuais como vídeos, ilustrações, jogos e gráficos, o poder da narrativa é intensificado porque a linguagem visual exige menos do cérebro humano do que os demais sentidos na hora de consumir novas informações. Portanto, o ato de estimular os gatilhos mentais dos colaboradores, por exemplo, é simplificado”, afirma Renato Gangoni, CEO da Spin Design, multinacional brasileira que transforma processos corporativos e padrões mentais em mapas visuais.
Em levantamentos recentes, a companhia americana 3M identificou que os conteúdos visuais são 60.000 vezes mais rápidos de serem processados pelo cérebro humano. Já a Cisco Systems revelou que 70% do tráfego mundial em dados móveis até 2020 será de vídeos. Em contrapartida, a Microsoft assegura que o tempo de atenção do usuário reduziu para 8 segundos.
Diante dessa realidade, Gangoni desenvolveu seis dicas sobre como trabalhar o visual storytelling na empresa. Veja abaixo:
- Apresente pessoas: pessoas se identificam com pessoas e não com empresas. Então, não conte a história do negócio, mas sim das pessoas que estão por trás dele.
- Revele o que você costuma esconder: ao trabalhar com linguagem visual, uma escolha assertiva é mostrar ao cliente o que a companhia tende a esconder diariamente. Ou seja, revele os bastidores através dos olhares dos funcionários para criar empatia.

- Tenha objetividade: excessos costumam não ser bem-vindos e a regra é válida para conteúdos visuais de storytelling. É necessário manter o foco para ter objetividade na mensagem a ser transmitida porque muitos detalhes resultam na perda de atenção do consumidor.

- Seja amigo das redes sociais: as redes sociais são um meio de aumentar a visibilidade da marca. Então, compartilhe nessas plataformas todas as narrativas de cunho social da organização e disponibilize imagens antigas que reflitam a história organizacional.

- Incentive a integração sensorial: uma boa comunicação via linguagem visual deve ter a atenção voltada para a visão em alinhamento com os demais sentidos. Portanto, dê prioridade para elementos visuais com diferentes texturas, brinque com as perspectivas da foto ao realçar detalhes micro e macro, e, gere o interesse do público com um recorte de imagem encantador. 

- Defina a melhor plataforma: na comunicação visual cada plataforma apresenta um melhor desempenho em determinada situação. Por exemplo, em casos onde muitas informações precisam ser transmitidas, a saída são os modelos mentais visuais (infográficos). Ao estruturar com clareza os dados, estes recursos facilitam a assimilação.


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