Estudo
realizado por Luftal mostra que privação de sono, cansaço e sentimento de
impotência são os maiores problemas enfrentados pela população
As temidas cólicas do bebê, que
aparecem geralmente após a segunda semana de vida, podem causar muito
desconforto inclusive nos pais. Diante do choro e a dor dos seus filhos, uma
pesquisa inédita intitulada "Dossiê da Cólica no Bebê" promovida por
Luftal (medicamento composto por simeticona para combate às cólicas causadas
pelos gases), ouviu aproximadamente 1.000 mães de diferentes idades e de todo o
Brasil e mostra que 2 em cada 3 se sentem impotentes e tem a sua qualidade de
vida completamente impactada por causa das crises.
"As cólicas estão relacionadas à
combinação de alguns fatores, entre eles a imaturidade dos sistemas digestivo e
nervoso, que entre outras funções, controla as contrações do intestino",
destaca Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra docente do Departamento de
Pediatria da Faculdade de Medicina - UFRJ e especialista em amamentação.
O estudo aponta ainda que as crises de
cólicas têm incidência muito maior do que se imagina: mais de 40% delas relatou
que os episódios de crise chegam a acontecer até 4 vezes, em média, na semana.
Cólicas
do bebê e impactos emocionais: como equilibrar essa equação?
1/3 das entrevistadas
acredita que o bebê sente um grande desconforto nos episódios de cólica, o que
aumenta o quadro de angústia diante do sintoma em seus filhos.
"A insegurança e ansiedade
por parte dos pais pode agravar a frequência das cólicas", explica Dr.
Marcus.
Ainda de acordo com a pesquisa, 77%
das mães considera que a cólica tem um impacto alto na rotina dela e de toda a
família. Das reclamações mais citadas:
· 69%
mencionam a privação de sono e cansaço diário como os principais problemas;
· 63%
mudança de comportamento e irritação;
· 33%
mudança na alimentação, como falta de apetite.
Sobre a influência da alimentação das
mães que amamentam e a relação com as cólicas do seu bebê, cerca de 70% vê uma
associação direta. A respeito dessa questão, o pediatra afirma que ela intervém
muito pouco na ocorrência dos episódios. Entretanto, ele pontua que o consumo
de produtos condimentados, leite de vaca, ingestão de café, chocolates e
gorduras em quantidades superiores que o desejável, pode desencadear dores
abdominais e estufamento causados pelos gases, mal-estar, sonolência ou insônia
nas mães.
O
pediatra: a fonte mais confiável
Mesmo diante dos avanços
tecnológicos, a grande maioria das mamães (91%) preferem o pediatra como a
fonte mais confiável na hora das orientações sobre as cólicas, dado que o
sintoma nos bebês está presente em aproximadamente 7 de cada 10 consultas.
Parentes e amigos próximos ficam em segundo lugar nas indicações sobre como
lidar com o tema: apenas 38% os utilizam como referência.
Os bebês, nos 3 primeiros meses,
sofrem com as cólicas e uma das possíveis causas desse incômodo são os
desconfortos ocasionados pelos gases. Segundo, Dr. Marcus uma possível solução
segura para as mamães lidarem com eles é o uso de medicamentos que tem como
princípio ativo a simeticona, desde que recomendada pelo pediatra. A simeticona
age rompendo as bolhas de gases e não é absorvida pelo organismo dos bebês.
Papai
Presente = Cuidado Compartilhado
Mais da metade das mães
afirma que o pai ou companheiro participa dos cuidados com o bebê. A
participação, além de fortalecer os laços entre os pais e o bebê, permite um
amparo físico e emocional à mãe, já que o estresse pode prejudicar a
amamentação e resultar em mais episódios de cólica.
Depois de longos três meses é quase
certo que as cólicas já tenham desparecido. "É importante para os pais
gerir a ansiedade provocada pelas cólicas do recém-nascido e encarar essa fase
como um processo natural de adaptação à vida e de resposta a todos os estímulos
externos", finaliza o pediatra.
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