terça-feira, 4 de setembro de 2018

Mitos e verdades da toxina botulínica antes dos 30


A arma é poderosa no combate as marcas e linhas de expressão. Aliada ainda na luta contra o envelhecimento precoce, a toxina botulínica, ainda divide opiniões sobre qual a melhor idade para começar a usufruir dos benéficos que esse tipo de tratamento proporciona. O cirurgião plástico da capital paulista Dr. Francisco Alionis Neto tira as principais dúvidas e conta como o tratamento pode ser preventivo aos sinais da idade.

- Afinal, o que faz a toxina quando entra em contato com os músculos?
A toxina botulínica é apenas um paralisante muscular que quando aplicado nos músculos evita que as eles se contraiam e formem rugas de expressão, também chamadas de rugas dinâmicas, proporcionando um aspecto mais descansado, leve e jovem do rosto. 

- Qual a melhor idade para começar a usar?
A contração excessiva de alguns músculos da expressão facial pode ocasionar rugas permanentes na pele. Pessoas com a pele fina ou com músculos mais fortes na região da face apresentam maior propensão para a formação destes vincos precoce – muitas vezes antes mesmo dos 30 anos.
Vale ressaltar que quando bloqueamos um músculo, estimulamos a hipotrofia deste. Portanto, o uso repetido da toxina botulínica pode enfraquecer os músculos que geram as rugas, fazendo que a ação deles em longo prazo não seja tão danosa à pele – é o chamado efeito preventivo.
Se o uso for iniciado antes dos vincos se tornarem permanentes, fica bem mais fácil evitá-los.

- E os resultados?
Começam a ser visíveis nos primeiros 5 dias depois da aplicação e a ação costuma durar em torno de 6 a até 8 meses - período em que poderá ser reaplicado. 





FONTE: Francisco Alionis Neto - Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residências de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Irmandade da Santa Casa de São Paulo e pelo SUS-SP,  especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital da Mulher- Pérola Byington São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e da Internacional da American Society of Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Membro do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luiz, Samaritano, Santa Isabel e São Rafael.


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