O urologista
Fernando Almeida, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, diz que isso é
mito
O urologista Fernando
Almeida, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, diz que isso é mito
Na correria diária, até
mesmo as necessidades fisiológicas são adiadas e, entre um afazer e outro, é
comum segurar o xixi. Mas será que isso prejudica a saúde?
O urologista do Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida, garante que essa preocupação
não passa de mito e que não há evidências que associem o ato de segurar o xixi
ao desenvolvimento de doenças, como a infecção urinária, por exemplo.
De acordo com ele, o
organismo tem mecanismos para se proteger. "O cérebro recebe informações
conforme a bexiga vai se distendendo. A primeira mensagem e desejo de urinar
ocorre quando a bexiga está com volume de aproximadamente 150 ml. Quando essa
quantidade passa para o intervalo de 400 ml a 500 ml, o desejo é tão forte que
não é possível mais adiar a ida ao banheiro", explica.
O médico ressalta ainda
que a preocupação das pessoas deveria estar voltada à hidratação, mas não
necessariamente a uma meta que as obrigue a tomar uma determinada quantidade de
litros de água por dia.
"O importante é observar a cor da urina. É ela
que vai nos mostrar se estamos hidratados ou não. A quantidade de água ideal
depende de vários fatores, como ambiente, temperatura e umidade. Por isso, a
melhor forma de saber se estamos hidratados é ver a cor da urina. Não é preciso
que ela esteja transparente, mas quanto mais clarinha, mais hidratado está o corpo.
Quando a urina apresenta aspecto amarelo escuro é sinal de que está passando da
hora de beber água", complementa.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul
de São Paulo.
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