quarta-feira, 8 de agosto de 2018

PSORÍASE ALÉM DA PELE: estudo inédito revela impacto na saúde mental e na vida social de pacientes brasileiros


Quase metade dos pacientes está fora do mercado de trabalho e sete em cada 10 apresentam depressão ou ansiedade.

Chega ao Brasil tratamento com mecanismo de ação inovador, desenvolvido pela Janssen, que pode diminuir em 90% os sinais da doença e amplia as chances de remissão.

 

Um estudo inédito realizado no Brasil identificou que o impacto da psoríase na qualidade de vida do paciente vai além das lesões visíveis na pele. Publicado recentemente na revista científica Journal of Dermatological Treatment, o APPISOT detectou que mais da metade desses pacientes (53%) sofre com outras complicações relacionadas à enfermidade, caracterizada pelo aparecimento de crostas vermelhas, escamosas e espessas na pele[i]. Nesse cenário, a chegada de alternativas de tratamento com mecanismos de ação diferentes dos já existentes, como guselcumabe, novo medicamento biológico da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, amplia o arsenal terapêutico para o combate à doença que atinge cerca de 3 milhões de pessoas no país[ii].

A pesquisa, que envolveu 26 centros de referência em dermatologia em 11 estados brasileiros e mapeou mais de mil pacientes, revelou que as consequências da enfermidade podem comprometer o emocional, o físico e a rotina das pessoas diagnosticadas com a doença. Entre as comorbidades relacionadas à psoríase, a pesquisa identificou que quase 70% dos pacientes sofrem com distúrbios emocionais como ansiedade (39,7%) e depressão (27,1%).

Os dados destacam ainda que o estilo de vida dessas pessoas está ligado ao sedentarismo, já que mais de 60% delas não praticam atividade física. Além disso, a maioria dos pacientes ouvidos possui obesidade (37,1%) ou sobrepeso (36,4%).

Outros aspectos influenciados pela psoríase são a interação social e a vida profissional. O estudo apontou que mais de 40% dos participantes está desempregado. Mais um efeito da doença é o absenteísmo: quanto maior a gravidade da doença, mais dias de trabalho ou estudo perdidos no ano.

“Essas descobertas reforçam o conceito de que a psoríase em placas, apesar de visível apenas na pele, é uma doença sistêmica e que, quanto mais grave, maior o impacto na qualidade de vida”, destaca Telma Santos, Diretora Médica da Janssen Brasil. Além disso, acrescenta, “os achados mostram que a psoríase carrega forte estigma, causado pelo desconhecimento da população sobre a enfermidade”.

O diagnóstico da doença é realizado por meio da avaliação do histórico do paciente, quadro clínico e, em alguns casos, exame histopatológico – uma análise ao microscópio da pele, que ajudam no diagnóstico mais preciso quando necessário. Na psoríase em placas, a classificação é feita apenas pela análise clínica, por conta da especificidade das lesões.[iii] Entre as opções de terapia para a enfermidade estão os tratamentos tópicos, fototerapia e medicamentos sistêmicos orais e biológicos.

Recentemente lançado no Brasil, o guselcumabe é o primeiro biológico que atua especificamente na proteína interleucina (IL) 23, considerado um mediador inflamatório chave da doença. O medicamento demonstrou potencial de proporcionar melhora de 90% dos sinais da psoríase em placas de sete em cada 10 pacientes tratados após a administração das três primeiras doses do produto.

“Nos últimos anos temos observado a chegada de importantes inovações para ampliar o arsenal terapêutico, permitindo encontrar a melhor opção de tratamento para cada paciente. As novas medicações para psoríase têm se mostrado seguras e altamente eficazes no controle da doença. Hoje, a doença pode ser controlada  quase por completo, até mesmo quando se manifesta de forma moderada ou grave”, explica o dermatologista e coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Marcelo Arnone.

Guselcumabe demonstrou ainda a manutenção desses resultados a longo prazo, já que, após um ano e meio, 86% dos pacientes conservaram o índice quase total de redução das lesões de pele. Guselcumabe é indicado para psoríase em placas, de moderada a grave, aplicado por injeções subcutâneas, a cada oito semanas, após duas doses iniciais[iv].

Com o primeiro imunobiológico lançado no Brasil há 18 anos, a área de Imunologia da Janssen conta hoje com quatro medicamentos, sendo três diferentes mecanismos de ação, com duas diferentes vias de administração, subcutânea e intravenosa, que tratam oito enfermidades altamente impactantes: psoríase, artrite psoriásica, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, além das doenças inflamatórias intestinais, doença de Crohn, doença de Crohn fistulizante e retocolite ulcerativa. O guselcumabe é a terceira terapia e o terceiro mecanismo de ação diferente no portfólio da Janssen para o tratamento da psoríase.

Sobre o APPISOT
A pesquisa realizada pela Janssen, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, em parceria com 26 centros de referência em dermatologia no Brasil, mapeou 1.125 pacientes espalhados em 11 estados do país e teve como objetivo aferir o impacto da doença na qualidade de vida.

Sobre guselcumabe
Guselcumabe é um anticorpo monoclonal humano desenvolvido que bloqueia seletivamente a proteína interleucina (IL) 23 e é indicado para o tratamento de pacientes adultos com psoríase moderada a grave que são candidatos a tratamento sistêmico ou fototerapia(bula disponível em https://www.janssen.com/brasil/produtos).



Janssen
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[i] Global Reportonpsoriasis – Organização Mundial de Saúde http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/204417/9789241565189_eng.pdf?sequence=1Acesso em julho de 2018.
 
[ii]Ricardo Romiti, Lincoln Helder Zambaldi Fabrício, Cacilda da Silva Souza, Leticia Oba Galvão, Caio Cesar Silva de Castro, Aripuanã Cobério Terena, Francisca Regina Oliveira Carneiro, Luiza KeikoMatsukaOyafuso, Sueli Carneiro, Bernardo Gontijo, Clarice Marie Kobata, Maria de Fátima Paim de Oliveira, Tania Cestari, João Roberto Antônio, Gladys Aires Martins, Silvio Alencar Marques, Sulamita Costa Wirth Chaibub, Ana Carolina BeliniBazán Arruda, Paulo AntonioOldani Félix, Renata Ferreira Magalhães, Luna Azulay Abulafia, Karine A. Ferreira, Aline Medeiros da Silva, Bruno Leonardo Silva & Juliano Souza (2018): Assessmentofpsoriasisseverity in Brazilianpatientswithchronic plaque psoriasisattendingoutpatientclinics: a multicenter, population-based
 
[iii]Consenso Brasileiro de Psoríase http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/24326/4057388_345331.pdfAcesso em julho de 2018
 
[iv]Bula TREMFYA, Agosto de 2018.



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